sexta-feira, janeiro 07, 2011

Patranhas de «oeuvres d'eux»

«A reputação de ser hábil decorre, muitas vezes, de imperícias de que soubemos tirar partido», Régnier, Henri.
A propósito de uns «arrufos» entre o presidente da Junta de Freguesia de Aldeia Viçosa e o director do Teatro Municipal da Guarda, importa contar alguma da verdade.

Pelo menos, aquela que nos é dada a conhecer.....

Começa assim:

«Desde o primeiro momento que achámos que estes arrufos entre comadres não levariam ao conhecimento das verdades.

Será que existem mesmo arrufos e zangas???

Ficam as dúvidas.

Como se lembram todo este alvoroço foi determinado por um concerto de música.

Ora, o presidente da Junta de Freguesia de Aldeia Viçosa quis, por meios nada dignos impedir a realização do referido concerto.

A arruaça que promoveu aquando da realização do concerto, no momento da sua realização, no local da sua realização é, e frise-se desde já, absolutamente condenável a todos os títulos.

Foi algo que não podia, não devia ter acontecido.

Se motivos houveram para a sua não efectivação, sua do concerto, tal deveria ter sido contestada de forma civilizada e nos locais próprios.

Utilizar vuvuzelas e insultos para quem pacatamente assistia e ou participava no concerto é condenável a todos os títulos.

Mais condenável foi a atitude passiva das autoridades, GNR, deslocadas para o local e que em momento nenhum tomaram uma posição firme de impedir o presidente da junta de levar a cabo os seus intentos de boicotar tal concerto.

Aguarda-se pelo inquérito das autoridades, isso sim bem mais importante que vociferar sobre quem quer que seja e muito menos utilizar argumentos falaciosos contra terceiros.

Quanto a esta questão, ou seja da atitude do presidente da junta de freguesia de Aldeia Viçosa em boicotar o concerto fica lavrado o nosso total protesto.

Sobre a moção apresentada a esta Assembleia Municipal para redução das verbas a atribuir ao TMG defendemos e continuamos a defender que é legítimo a qualquer deputado fazer recomendações sobre todas as matérias de interesse para o município.

No entanto, mantemos e mantivemos na altura que não seria aquele o momento oportuno para o fazer.

Se querem fazer recomendações sobre orçamento, nomeadamente para a cultura, há um momento próprio.

Logo a nossa abstenção pelas razões apontadas e coerentes com aquilo que pensamos ser um orçamento participativo de todos os cidadãos.

Mantemos a nossa posição independentemente das situações e dos momentos.

Somos coerentes como o fomos na altura.

Finalmente e porque já não é a primeira vez que nesta mesma Assembleia Municipal o senhor vereador da cultura alinhou pelo mesmo diapasão do argumento do director do TMG, coincidência de argumentos, curiosamente, apontando o facto de nenhum representante do Bloco de Esquerda da Guarda ter estado presente numa palestra em que interveio a deputada Catarina Martins importa desde já e que fique bem claro para todos que o Bloco de Esquerda não se imiscui nos assuntos internos dos outros partidos.

Como tal também em caso nenhum admite nem admitirá que terceiros queiram interferir na vida interna da Coordenadora do Bloco de Esquerda da Guarda.

Vamos e estaremos presentes nas reuniões que quisermos e quando o quisermos e entendermos fazer.

Que fique bem saliente o que acabámos de dizer.

Depois, e como muito bem diz o povo português na sua sabedoria popular, quem está de fora racha lenha.
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Dito, para que não surjam mais equívocos.
Esclarecidos???
Se não, digam, pois repete-se a dose....da mesma justificação.