Há notícias que importa conhecer desde logo pela fonte, depois pelo informador e finalmente pelo conteúdo.
Ora, esta é uma notícia desde logo com muitos ruídos.
Ou seja a meia verdade, sob a forma de comunicado da Presidência da República:
“Nos termos da legislação aprovada pela Assembleia da República, o Presidente da República decidiu prescindir, a partir de 1 de Janeiro de 2011, do seu vencimento, no montante ilíquido de € 6.523,93.
Palácio de Belém, 26 de Janeiro de 2011”
“Nos termos da legislação aprovada pela Assembleia da República, o Presidente da República decidiu prescindir, a partir de 1 de Janeiro de 2011, do seu vencimento, no montante ilíquido de € 6.523,93.
Palácio de Belém, 26 de Janeiro de 2011”
Só que o ruído tem de ser, necessariamente, descodificado, para apuramento do resto da verdade:
“As novas regras ditam fim da acumulação de pensões com vencimentos públicos. Chefe de Estado opta por reformas de 10.042 euros.”
“As novas regras ditam fim da acumulação de pensões com vencimentos públicos. Chefe de Estado opta por reformas de 10.042 euros.”
Ora cá está.
Cavaco dá o exemplo.
Cavaco «abdica» dos € 6.523,93 e.....vai buscar € 10 042!!!
Perceberam???
É tentar sacar o mais possível ao Estado ainda que daí resulte a ridícula subversão de termos um Presidente reformado.
Esclarecida devidamente a notícia.....
Já agora, qual a razão pela qual Cavaco não optou pelos € 6.523,93 em vez dos € 10 042???
Pois é...a outra verdade!!!
«É suficiente dizer o verdadeiro de uma maneira estranha, para que o estranho acabe por sua vez por parecer verdade.» - Goethe, Johann