Sócrates, o actual primeiro-ministro de Portugal, vem à Guarda a convite do executivo camarário e do restante séquito.
Até aqui tudo parece «normal»!!!
O que já não é normal é, em tempo de crise, quando se exige a um primeiro ministro que trabalhe, e de preferência trabalhe bem, venha a uma cidade, à Guarda, onde a comandita que dirige as hostes, vai inaugurar, pasme-se, uma galeria de presidentes e uma sala, que já existe mas que, uns bacocos parolos quiseram atribuir-lhe o nome de um socialista, feito após o 25 de Abril de 1974, um tal de Almeida Santos.
Não vamos dissertar sobre a personagem.
Já tudo foi dito. A História o julgará, quer a ele, quer a uns quantos oportunistas, de uma dita revolução.
É que as revoluções são pensadas por utópicos, realizadas por fanáticos e aproveitadas por oportunistas.
Deslocar-se um primeiro-ministro à Guarda para duas inaugurações e, que inaugurações, em tempo de crise, é um atentado à difícil situação económica de um povo que tudo suporta.
Até quando?