sábado, dezembro 20, 2008

Carta aberta a Sócrates


Por mail, recebemos mais uma anedota sobre o tão propagandeado «Cagalhães»
Aqui se transcreve:

«Senhor Primeiro Ministro:
Venho protestar veementemente através de Vª Exª pelo nome dado ao computador que os vossos serviços resolveram distribuir aos meninos deste país (os que sobrarem do seu negócio com o Hugo Chavez na troca do petróleo, bem entendido).
Eu, Pedro Carvalho de Magalhães, nunca mais poderei usar a minha assinatura sem ser indecentemente gozado pelos meus colegas de trabalho.
Sempre assinei PC Magalhães e, desde que Vªs Exªs baptizaram o tal computador, tive que alterar todos os meus documentos.
Uma coisa tão simples como perguntar as horas e a resposta que recebo é:
- «Atão» Magalhães... Vai ao Google...
Se vou à máquina de preservativos, há sempre uma boca dum colega:
- Para quê, Magalhães? Não te chega o anti-vírus?
Se vou ao dentista, a recepção é sempre a mesma:
- Então o senhor Magalhães vem limpar o teclado...
A minha mulher, Paula Carvalho Magalhães, também sofre pressões indescritíveis no emprego: Ontem uma colega veio da casa de banho com um tampão na mão e gritou:
- Paula.... Esqueceste-te da tua pen!
Também o ginecologista não resistiu ao nome e, após a consulta, disse-lhe que tudo estava bem com as entradas USB!
Nem o meu filho, escapa ao gozo que o nome veio provocar.
A Rita, a mocinha com quem andava há mais de 6 meses, acabou tudo com este argumento:
- Magalhães.... Vou à Staples procurar outro que a tua pen é muito pequena!
Quando, devido a tudo isto, apanhei uma tremenda depressão que me impediu de trabalhar, fui ao psiquiatra.
Ele olhou para o meu nome e disse:
- Pois é, senhor PC Magalhães. Aconselho-o a contactar o suporte técnico podem ser problemas de memória RAM!
Neste momento a minha mulher quer desinstalar-se e procurar alguém que tenha um nome 'decente'.
Senhor Primeiro Ministro... porque diabo não puseram Sócrates a esse maldito computador? Queria que o senhor visse o que custa!
Atenciosamente, assina
Pedro Carvalho M. (e não me perguntem o que é o M)».