Os jornais [aqui] não deixaram de fazer referência ao facto de 13 deputados do PS e 35 da oposição, 30 dos quais do PSD, não terem «estado» presentes na votação, no plenário da Assembleia da República, da última sexta-feira, dia 5 de Dezembro, véspera da «ponte» do feriado de 8 de Dezembro.
Se os deputados da oposição não tivessem faltado às votações de esta sexta-feira, poderia ter sido aprovado um projecto do CDS-PP que recomendava ao Governo a suspensão da avaliação dos professores. Sabiam???
Mas, o mais estranho(?) é o facto de, ao consultar-se a lista de presenças do Diário da Assembleia, verificar-se que «TODOS» os faltosos na votação plenária, terem assinado a folha de presenças.
Já não é a primeira vez, que que tal facto se verifica, como muito bem nos lembramos.
Mas, é assim, os deputados em falta nunca são chamados à pedra.
Porque será?
Péssimo exemplo dão estes deputados, quando se fala em crise, mas só sentida pelos outros, claro.
Já não bastavam as viagens fantasmas, agora usa-se e abusa-se da figura regimental do «deputado fantasma».
Que vergonha!!!
Já agora, os deputados do Bloco de Esquerda mantiveram-se no plenário; aliás, o único grupo parlamentar que manteve os seus deputados durante a votação.