sexta-feira, fevereiro 28, 2014

A corte na «aldeia» I



As actas do executivo da câmara municipal da Guarda deviam passar a ser de leitura obrigatória para, pelo menos os cidadãos do concelho da Guarda. 
São no nosso entender a forma mais bacoca e parola de dirigir o quer que seja desde o clube de futebol da terra até ao rancho folclórico da freguesa. Julgo mesmo que, em muitas dessas colectividades com cidadãos sem grandes habilitações académicas as intervenções serão bem mais cuidadas e preparadas que as que se verificam no órgão máximo da câmara municipal da Guarda. 
Mas nada disto nos espanta!!!
Tudo quanto vai ser escrito aqui pode ser consultado em: http://www.mun-guarda.pt/index.asp?idedicao=51&idSeccao=571&Action=seccao, para que não se julgue que houve ou há intenção de deturpar o quer que seja e, muito menos adulterar ou enganar os factos. 
É a desmistificação de que os «passeios políticos», a que alguns se referem, não passam de slogans bem direccionados e com intenções bem claras e objectivas sobre os interesses pessoais de progressão nas carreiras. A seu tempo falaremos deles e das alpendradas casas…..
Vamos à acta…..da graça de vinte e quatro de Outubro de 2013.
Uma acta deve reflectir de forma objectiva e clara o que se passou numa reunião.
Partindo deste pressuposto passemos à análise da dita ….acta!!!
Na reunião de 24 de Outubro de 2013 as lambidelas foram mais que muitas….. 
Na sua primeira intervenção, o senhor José Igreja, candidato (derrotado) pelo PS, vai de lambuzar a vereação vencedora, PSD mais CDS e lançar foguetes e abrir garrafas de champanhe à vitória adversária. O senhor Igreja: «disse ser muito importante esta primeira reunião de Câmara. E as outras reuniões, já não o serão???
Na qualidade de candidato à Câmara Municipal da Guarda, pelo Partido Socialista, cumprimentou o Senhor Presidente e todos os Vereadores eleitos, dando os sentidos e responsáveis parabéns à coligação PSD/CDS e à pessoa que personificou a candidatura, Dr. Álvaro Amaro. Desejou, ainda, que a Guarda cresça e singre por ser a razão que os une a todos. Afirmou que pretendem ser uma oposição realista, séria, não radical, nem com intenção de colocar “areias na engrenagem” e trabalhar com o Executivo naquilo que for positivo para a Guarda, criticar se achar que alguma coisa não está a correr da melhor maneira, ou alertar para alguns perigos que possam acontecer.» 
Uma oposição não deve ser aguerrida só por o ser mas deve marcar terreno. Saber que mesmo em situações de trabalho deve saber marcar terreno e exigir o cumprimento do estatuto da oposição. Será que o senhor Igreja, ou o resto da oposição conhece tal ESTATUTO??? Duvida-se!!!
Cumprimentos e felicitações são para serem dados no momento certo e, no local certo, e não em reuniões «ditas» de trabalho. Frases feitas, com punhos de renda e acordes de sonatas soariam a balofas nos serões dos salões do século XVIII. 
Já agora o que é isso de oposição realista??? 
As oposições querem-se activas e responsáveis, entende senhor Igreja? 
O radicalismo deve ser usado sempre que se extremam as posições. 
Sabe senhor Igreja, de consensos moles, de conluios mitigados e de subserviências enganosas estamos TODOS fartos. 
Saiba defender os interesses de TODOS os guardenses, e não só os de alguns….. 
Criticar se achar que «alguma coisa não está a correr da melhor maneira»????
Mas senhor Igreja que brandura, que conformismo atroz!!!
Conciliações e reconciliações não são forma de alcançar objectivos. 
A tudo isso chama-se «vender a alma ao diabo»!!!
Que samaritano o PS arranjou para «colocar » na câmara da Guarda.
«Alertar para os perigos(??) que possam  suceder???
Ou seja o senhor Igreja e, o PS também, passaram a ser a consciência cívica do PSD/CDS!!! 
Brilhante. 
Quem pode espantar-se pelos péssimos resultados eleitorais do PS, na Guarda? 
Numa época em que as pauladas do PSD/CDS aos portugueses são mais que duras? Só um figurante, como o senhor Igreja, podia ter tal resultado e prestar-se a tantos e «bondosos conselhos» aos adversários.
Mas, ficou-se a saber, de viva voz, que afinal as diferenças entre «este» PS e o PSD/CDS são mínimas. 
Coisa que não espanta NINGUÉM!!!
Atente-se na frase proferida pelo senhor Igreja: «Referiu, ainda, que 90% das propostas feitas pela coligação, na campanha eleitoral, assiná-las-ia de cruz, tendo consciência de que, da mesma forma, 90% das propostas que o Partido Socialista fez seriam, também, aceites pelo PSD/CDS, deixando, simbolicamente, a cada um, um exemplar do compromisso autárquico de 2013, da candidatura do Partido Socialista, mostrando-se disponível para discutir qualquer proposta que possa vir a ser aceite.». 
Pior que isto só o resultado eleitoral – desastroso.
Após a intervenção do senhor Igreja, o senhor de «cabra», Álvaro Amaro, trocou de gardalhetes. 
Mais e mas do mesmo ou seja bajulações e mais bajulações….
Por fim, «the last but not the least», dizer-lhe senhor José Igreja que não é só importante a 1.ª reunião. São TODAS IMPORTANTES!!! 
PERCEBE??? 
Para isso, importa estudar bem os dossiers e os assuntos a tratar.
Por fim, ficou-se a saber que há um vice para substituir o senhor de «cabra» nas suas ausências. Despacho n.º 3/2013, Álvaro dos Santos Amaro, Presidente da Câmara Municipal da Guarda, designa para Vice-Presidente da Câmara Municipal da Guarda, o Vereador Carlos Alberto Chaves Monteiro, a quem cabe substituir o Presidente da
Câmara nas suas faltas e impedimentos, nos termos e para o efeito do disposto no n.º1 do artigo 56.º e no n.º3 do artigo 57.º, ambos da Lei n.º169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5A/2002, de 11 de Janeiro. 
Para constar e para os devidos efeitos publicite-se este Despacho mediante a afixação de editais.
A BEM DA NAÇÃO (DELES)!!
( O folhetim continua.....)