À boleia do Vítor Moura Pinto aqui vos desejo uma óptima semana!
No entanto não quero deixar de vos lembrar que há muito de semelhante entre o que se passava na Idade Média, e talvez na contemporânea onde há realeza, com o momento actual. Alguma similitude encontro-a na figura do bobo.
O bobo que entretinha a corte com «grotescas piadas e representações" sobre a governação e não só, não podia nem devia ultrapassar certos limites, pois havia sempre o perigo de ser despedido da função ou, como aconteceu algumas vezes, ser degolado!
O bobo fingia. Fingia de tudo e principalmente fazia-se um fingidor.
Hodiernamente o bobo é o palhaço rico do circo da vida triste dos portugueses. Umas vezes bajula, utiliza o "chavão do optimista exagerado", serve-se do guarda-chuva e quando faz sol mergulha no lago lamacento mandando "bitaites" sobre tudo e coisa nenhuma.
Entretém, como bobo que é!
Outras, como simulador da coisa pública, faz cenas de zangado, faz amuar o parceiro, mas os portugueses sabem que eles se amam.
O bobo imita até à perfeição zangas e amuos conjugais. Tudo em prol da vida airada.
Diria mesmo que estas cenas patéticas do bobo da corte assemelham-se ao PVD. Esconde, e de que maneira, outro material danificado, podre e nojento.
"Entretém-te filho, entretém-te" já dizia o mestre José Mário Branco enquanto eles vão tratando da sua vidinha e tu, miseravelmente, apodreces na valeta de uma estrada que eles te prometeram e prometem. Só promessas!
Entretém-te com todos os bobos do reino!
No entanto não quero deixar de vos lembrar que há muito de semelhante entre o que se passava na Idade Média, e talvez na contemporânea onde há realeza, com o momento actual. Alguma similitude encontro-a na figura do bobo.
O bobo que entretinha a corte com «grotescas piadas e representações" sobre a governação e não só, não podia nem devia ultrapassar certos limites, pois havia sempre o perigo de ser despedido da função ou, como aconteceu algumas vezes, ser degolado!
O bobo fingia. Fingia de tudo e principalmente fazia-se um fingidor.
Hodiernamente o bobo é o palhaço rico do circo da vida triste dos portugueses. Umas vezes bajula, utiliza o "chavão do optimista exagerado", serve-se do guarda-chuva e quando faz sol mergulha no lago lamacento mandando "bitaites" sobre tudo e coisa nenhuma.
Entretém, como bobo que é!
Outras, como simulador da coisa pública, faz cenas de zangado, faz amuar o parceiro, mas os portugueses sabem que eles se amam.
O bobo imita até à perfeição zangas e amuos conjugais. Tudo em prol da vida airada.
Diria mesmo que estas cenas patéticas do bobo da corte assemelham-se ao PVD. Esconde, e de que maneira, outro material danificado, podre e nojento.
"Entretém-te filho, entretém-te" já dizia o mestre José Mário Branco enquanto eles vão tratando da sua vidinha e tu, miseravelmente, apodreces na valeta de uma estrada que eles te prometeram e prometem. Só promessas!
Entretém-te com todos os bobos do reino!