sábado, setembro 02, 2023

E a moda veio para ficar.

Com o argumento falacioso de que diminuíram os acidentes com a colocação dos radares aí está a velha e conhecida forma de roubar os cidadãos. Eu disse e repito ROUBAR.
Foram gastos milhares de euros em radares e agora há que rentabilizá-los por ordem a recuperar o dinheiro investido e ganharem algum.
Agora com a instalação de radares que controlam, imagine-se o requinte de malvadez, a velocidade média.
Dizem que investiram 6,2 milhões de euros sendo que a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, mais um poiso de partidários, a desembolsar 5,8 milhões, dinheiro dos contribuintes. Quem pagou a diferença? Não dizem, mas percebe-se quem foi!!
No total, serão 98 radares por todo o país.
Ainda nos tentam convencer que os radares são úteis para reduzir a sinistralidade e colocar-nos ao nível de países da Europa.
Idiotas!
A grande causa da sinistralidade em Portugal, há estudos nesse sentido só que a corja não os refere por conveniência de serviço e da arte de "bem roubar", dizem respeito à péssima construção das estradas, à falta de civismo, responsabilidade e educação dos condutores e à sua cada vez maior impreparação. Basta estarmos atentos ao que se passa nas estradas portuguesas.
E tudo isto não se resolve com penalizações.
Uma pergunta que gostaria que a Alta Autoridade devia responder. A elite leguminosa também cumpre com as velocidades e se forem "caçados" quem paga a multa? Se é que lhes é entregue qualquer multa. Por vezes as autoridades invocam o desconhecimento do paradeiro dos legumes estando os mesmos, como é do domínio público, com assento nos respectivos poisos e outras vezes justificam-se com afazeres múltiplos para excederem as velocidades permitidas ao comum dos cidadãos.
Ninguém está acima da lei?
Farto de tanta treta! 
Só para confirmar tudo o que dissemos lembrar o caso de Lisboa.
Um caso que pode e deve ser extrapolado para o resto do país à medida e dimensão do mesmo.
Desde Junho de 2022 a Junho de 2023, 20 novos radares de velocidade foram instalados e entraram ao serviço da Câmara Municipal de Lisboa, juntando-se aos radares mais antigos que, entretanto, foram modernizados. 
O número total de radares na capital ficou nos 41!! 
QUARENTA E UM!
Nestes doze meses foram detetadas 363 942 infrações de velocidade, uma média de cerca de 109 infrações diárias. 
Tudo isto deu um resultado de 8,2 milhões de euros, sendo que este valor é repartido por três entidades: Câmara Municipal de Lisboa (4,5 milhões de euros), a Autoridade Tributária (2,8 milhões de euros) e 800 mil euros para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Ainda nos querem fazer acreditar que os radares diminuem a sinistralidade? Ou será que os milhões arrecadados são para a corja o mote do assalto? Dizer-se que os cidadãos estão devidamente informados da localização dos radares e como tal não é a "caça à multa" que interessa é um argumento falacioso.
Os acidentes continuam a acontecer, as multas aumentam e a impreparação para conduzir ainda aumenta mais.
Veja-se o caso francês que retirou os radares de velocidade média por serem demasiado onerosos e foram substituídos pelos fixos que, na opinião das autoridades franceses, são bem mais rentáveis em termos de multas.
A prova provada que a motivação das autoridades é meramente financeira: “(os radares) não estão lá para garantir a segurança dos condutores na estrada, mas sim para lhes ir aos bolsos.”
Farto de tretas!
É fartar canalha!