A promulgação por Marcelo da "nova lei" da droga indo de encontro ao que o Tribunal Constitucional validou é quer se queira ou não um retrocesso civilizacional.
Desde logo ao distinguir consumidor de traficante.
Se alguém for "caçado" com 300 grama de droga pode sempre justificar tratar-se de droga para consumo e não ser criminalizado.
Quem vai determinar se é só para consumo e não para traficar?
Aos traficantes abrem-se horizontes vários para o enriquecimento ilícito.
Alguém duvida?
Já quanto à descriminalização das drogas sintéticas, bem mais perigosas para a saúde pública, é mais uma forma fazer crescer o comércio das mesmas. Compreende-se a posição dos governos regionais da Madeira e dos Açores face ao problema das drogas sintéticas mais acessíveis no mercado devido à forte fiscalização exercida sobre as drogas ditas naturais.
Em vez de protegerem o comércio da droga provocando situações preocupantes de saúde pública por que não investirem seriamente em salas de consumo assistido?
Uma forma bem mais segura para evitar drogas de péssima qualidade agravando a saúde dos consumidores e combatendo o negócio lucrativo de muitos.
Talvez não lhes interesse, obviamente!