Neste dia, 19 Março 1846, começou Revolta Popular da Maria da Fonte, liderada por mulheres camponesas, contra a ditadura de Costa Cabral, na Póvoa do Lanhoso, no norte de Portugal.
A revolta foi um eclodir de tensões sociais que advinham das guerras liberais (1828-34) e do descontentamento popular com algumas medidas do governo, das quais a gota de água foi a proibição de realizar enterros dentro de igrejas.
A revolta rapidamente se propagou por todo o país, revestindo-se de aspetos muitos interessantes de organização popular revolucionária na forma de Juntas locais que detiveram o poder á escala regional, recusando-se a obedecer ao governo central.
Lembrar que esta revolução é diferente de todas as outras.
Desde logo é uma revolução popular.
É feita por homens de saco ao ombro e com a foice roçadoura na mão, para destruir fazendas, assassinar, incendiar a propriedade, roubar os proprietários das terras que percorrem, e lançar fogo aos cartórios, reduzindo a cinzas os arquivos!
A Revolução levou à queda do Governo de Costa Cabral e, depois do golpe palaciano da rainha Maria II para reinstaurar a ditadura, inicia-se a praticamente desconhecida Guerra Civil da Patuleia, que durou 8 meses.
A guerra levou a uma confrontação entre as juntas revolucionárias populares instaladas por todo o país (que defendiam a abdicação da rainha ou mesmo a instauração de uma república) e as tropas governamentais.
A guerra só terminou com uma intervenção militar das 3 monarquias vizinhas: Inglaterra, França e Espanha, que reprimiram as juntas e reinstalaram a rainha portuguesa no trono.
Mais uma vez a revolta popular foi destroçada pela aliança da nobreza exploradora contra o povo trabalhador.
O nome "Patuleia" surge da designação dos camponeses revoltosos que andavam de "Pé ao léu" (descalços).
Viva a Maria da Fonte!
A revolta rapidamente se propagou por todo o país, revestindo-se de aspetos muitos interessantes de organização popular revolucionária na forma de Juntas locais que detiveram o poder á escala regional, recusando-se a obedecer ao governo central.
Lembrar que esta revolução é diferente de todas as outras.
Desde logo é uma revolução popular.
É feita por homens de saco ao ombro e com a foice roçadoura na mão, para destruir fazendas, assassinar, incendiar a propriedade, roubar os proprietários das terras que percorrem, e lançar fogo aos cartórios, reduzindo a cinzas os arquivos!
A Revolução levou à queda do Governo de Costa Cabral e, depois do golpe palaciano da rainha Maria II para reinstaurar a ditadura, inicia-se a praticamente desconhecida Guerra Civil da Patuleia, que durou 8 meses.
A guerra levou a uma confrontação entre as juntas revolucionárias populares instaladas por todo o país (que defendiam a abdicação da rainha ou mesmo a instauração de uma república) e as tropas governamentais.
A guerra só terminou com uma intervenção militar das 3 monarquias vizinhas: Inglaterra, França e Espanha, que reprimiram as juntas e reinstalaram a rainha portuguesa no trono.
Mais uma vez a revolta popular foi destroçada pela aliança da nobreza exploradora contra o povo trabalhador.
O nome "Patuleia" surge da designação dos camponeses revoltosos que andavam de "Pé ao léu" (descalços).
Viva a Maria da Fonte!