Depois do anúncio de umas quantas medidas para enganar totós sobre a inflação e o aumento desmesurado do preço dos bens de primeira necessidade eis que o inútil vem dizer umas quantas palermices para acalmar a revolta popular, bem patente nas manifestações.
Diz o inútil:
"Eu, da mesma maneira que critico o que é de criticar, elogio o que é de elogiar. E já elogiei o ministro [das Finanças] Medina há pouco, porque acho que [as medidas] foram bem tomadas, no momento adequado".
«O Governo atuou agora porque se percebeu "que não é para já a quebra da inflação" e se comprovou "haver folga" orçamental: "Neste momento estão preenchidas as condições, e não se esperou muito, muito mais".
E são suficientes as medidas anunciadas?
Resposta perentória:
«Ora bom, isso ninguém sabe. Quer dizer, é o que é possível para este momento. Se são suficientes, depende da evolução do Orçamento no futuro e depende sobretudo de a inflação quebrar ou não quebrar».
Um chorrilho de asneiras e cumplicidades com a situação de abandono a que os portugueses foram votados por um governo.
São as esmolas e a caridadezinha para estar de bem com o homem do balde.
Tantos azedumes e agora só beijos e abraços!
Desde que não lhe falte a maquia para se governar e passear quer lá saber da miséria que se vive em Portugal.
A História julgar-te-á como o mais inútil de todos.
O cognome já ninguém te pode tirar.
Atribuído por incompetência e cumplicidade.
Um verdadeiro sicário dos tempos modernos.