Pode um Medina dizer da actual crise dos agiotas americanos o mesmo que um Cavaco disse do BES poucos dias antes da falência, ou o que um ministro da defesa do Iraque disse da capacidade de Bagdad resistir à invasão norte americana.
Tudo falsetes da pior espécie e macabros cenários de cobrimento.
Não esquecer que basta a banca americana constipar-se e temos a Europa com uma pneumonia.
O Bundesbank, o regulador financeiro suíço FINMA e o Banco da Inglaterra já começam a mexer-se e a inquietarem-se, a febre já é alta e mais alta vai ser.
O Biden («sanita») já veio dizer que os fundos do Silicon Valley Bank ainda “estariam lá quando precisasse deles” sem exigir um salvamento financiado pelos contribuintes. O dinheiro utilizado não provém dos impostos, mas sim dos prémios de seguros pagos pelos bancos, e dos juros ganhos sobre o dinheiro investido nas obrigações do governo dos EUA, de acordo com o FDIC.
A frase do «Sanita» diz tudo.
Burro que nem um tamanco com esta frase está a provocar um tsunami de consequências inimagináveis para o resto do mundo.
«Os fundos estariam lá»?? Lá aonde?
«Não vai ser preciso um novo financiamento pelos contribuintes»???
Só dizes asneiras.
Por um lado diz o «Sanita» que não vai haver salvamento com a ajuda dos contribuintes mas por outro lado vai acrescentando que o hipotético dinheiro que por lá existe resulta dos prémios de seguros pagos(???) pelos bancos e dos juros ganhos(???) sobre o dinheiro investido(??).
Então o dinheiro não é dos contribuintes?
Quem vai pagar os prejuízos das seguradoras?
Mentiroso compulsivo, mais uma vez.
O sistema capitalista pela enésima vez sofre mais uma crise.
É cíclico tal acontecer.
Nada que já não se saiba.
O pior é que, mais uma vez, serão os mais pobres e débeis financeiramente a pagarem os jogos de sorte e azar dos agiotas.