E morre com 63 cidadãos e mais 44 feridos que estavam no local errado na hora errada.
Desde o início que se sabia que tudo isto era uma farsa. Mas para fazer crer que havia uma «justiça» fez-se o show.
Todos participaram nesse show, uns gratuitamente por bono e outros a preços das sebentas do direito criminal anotado, gasto e rasurado!
Mais uma vez se provou a inutilidade do Ministério Público.
Quando um «sabão» vem dizer que o MP deve “refletir e ter bem mais cuidado com a formulação das acusações”, lamentando que os procuradores tenham formulado “uma acusação completamente infundada, injustificada, que arrasou em todos os planos os arguidos, não será preciso dizer mais nada.
Não será preciso?
A frase de outro «sabão» arrasa por completo o MP: «que tenha “o decoro processual de não interpor recurso desta decisão”».
E, por fim, o laço que fecha o processo : «em 49 anos de advocacia, nunca tinha ouvido algo como a lição que a senhora juíza deu ao país, explicando o sentido da sentença que o tribunal estava a proferir».
Obviamente, que sim por que sim!