quinta-feira, setembro 29, 2022

Assembleia Municipal da Guarda III

Continuando a analisar o ponto de antes da ordem de trabalhos, da Assembleia Municipal da Guarda, de 26 de Setembro de 2022, mais uma «preciosidade».
Voltou o tema da localização da estátua do D. Sancho I.
Por vezes, quando não há assunto é tema recorrente a estátua do rei «povoador»!
Se a justificação bacoca e asinina que a praça Luís de Camões é triangular e logo não é esteticamente aceitável que D. Sancho I esteja ao centro, então encontrem novo poiso.
Atenção que a justificação, pelo que foi dito, pertence a alguém responsável pelo afastamento da estátua para um canto daquilo a que o ex presidente da Câmara da Guarda, Joaquim Valente chamou de sala de visitas da cidade! Ora sendo uma «sala de visitas» é assim que se trata o fundador do burgo? É assim que se dá relevo a alguém que concedeu a carta de floral à cidade? Uma estátua sem luz e servindo de mictório?
Dizem que a estátua no centro da praça não valoriza a Sé. 
Mas afinal a Sé existe por causa de D. Sancho ou o rei existe porque há Sé? Mais uma vez os aspectos religiosos a sobreporem-se à vida social e cívica do burgo.
Ontem como hoje!
E já agora uma provocação. 
Não esquecer que a praça em questão, onde se encontra a estátua de D. Sancho I e a Sé chama-se Praça Luís Vaz de Camões.
Diz-vos alguma coisa?
Curiosamente, ou talvez não, perseguido pela Inquisição.