«A minha escola acabou de meter regras de vestuário, ou seja, são proibidas:
-Saias "demasiado curtas"(não sei quem decide se é ou não curto!).
-Tops.-Calções demasiado curtos (a critério de sabe-se lá de quem).
-Camisolas com "mensagens ofensivas".
Não sabia que era um seminário», queixava-se um grupo de discentes.
E não há regras para a forma de vestir de docentes e não docentes?
No meu tempo de liceu, época da ditadura salazarista e marcelista, cada ano tinha uma cor de bata diferente. Que variava de ano para ano. Ou seja, se algum aluno chumbasse, no ano seguinte tinha de adquirir uma nova bata de acordo com a cor escolhida para esse ano.
E os que tinham aproveitamento escolar tinham, igualmente, de adquirir nova bata.
Um negócio bem de ver!
Isto sem falar de certas escolas onde as raparigas eram obrigadas a usar as chamadas «meias de vidro»!
Só que muitas alunas usavam o truque de traçarem um risco na perna a «fingir» ser a costura da meia. O que dava aos directores a oportunidade ABUSIVA de apalparem as pernas às raparigas.
Basta de imposições na forma de pensar e vestir.
Será que a quadrilha não percebe que estamos no século XXI?
Aonde fica a liberdade individual?
Só nos regimes de ditadura é que há uniformes para tudo.
E se em vez de se preocuparem com o modo de vestir dos discentes fossem mais profissionais?
As escolas não são empresas.
Estou de acordo com o Luís de Sttau Monteiro, enojam-me os uniformes!
Cada vez mais a caminho de um regime policial.