Seguiram-se as conversas em família, aquilo a que alguns chamam de discursos.
O chefe da banda só teve um aviso relevante uma vez que todo o resto foi conversa em família e, como quase todas as conversas em família, limitou-se à moral e aos bons costumes.
Marcelo avisou a Nação que não perdoará a Costa um abandono do Governo antes do fim do mandato.
António Costa, à conversa em família, tudo respondeu com a amizade e o respeito que as famílias merecem.
Em relação ao aviso fingiu não o ter ouvido.
Não respondeu, nem fez aparte. Passou adiante como quem passa por vinha vindimada.
Com o seu silêncio avisou Marcelo que quem vier a seguir que se governe porque ele governará enquanto tiver de governar e depois irá em busca do osso que lhe couber na Europa.
E o patético juramento lá se fez com a repetição exaustiva do... «eu, abaixo assinado juro que cumprirei com lealdade....»!
Só juras!
Ainda não percebi porque razão não dizem a jura, em uníssono, com a música do «pisca, pisca»!
Muito mais original e bacoca como se impunha. Em vez das palmas efusivamente batidas.
Viva a democracia representativa das toupeiras mineiras.