Não
é pelo facto de uma autoridade de impostos querer, que se deve fazer!
É
PELO SIMPLES FACTO QUE SE TRATA DE UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA!
Imagine-se
que um cidadão, por coincidência um GRANDE EMPREITEIRO, COM OBRAS DA CÂMARA DA
GUARDA, MUITAS OBRAS, adquiriu uma casa antiga e respectivo terreno na zona
histórica da cidade da Guarda!
ATÉ
AQUI SÓ COINCIDÊNCIAS!
Um
dia, o empreiteiro resolve deitar a casa antiga abaixo e construir uma
vivenda, com piscina e todas as comodidades, ocupando e, portanto tornando
«seu» parte da muralha, ainda existente!
Ou
seja, aumenta a volumetria do edifício, aumentando a área e ficando com uma zona
altamente rentável.
Quem
lucrou com as mais-valias?
O
«senhor» empreiteiro!
O
executivo camarário doou-lhe vários milhões….
Não
satisfeito com tanta mordomia, solicita ainda, ao abrigo de um alçapão da lei,
a isenção do IMI para a vivenda!
Ou
seja, é equiparado a um outro modesto cidadão que recuperou, sabe-se lá a que
custo, a sua modesta casa, contribuindo para a valorização da zona histórica,
obedecendo aos critérios IMPOSTOS pelas autoridades, tipo de materiais,
volumetria, área, etc…
Enquanto
a moradia conseguia utilizar todo e qualquer material sem que tivesse sido
amoestado ou corrigido o projecto!
JUSTIÇA!
É
O QUE SE PEDE!
A
Guarda deve ser a única cidade do país com uma vivenda e piscina dentro da muralha!
Nem
um castelo… do tempo medieval, dos senhores feudais!