Conhecem-se
alguns dos «truques» utilizados pela gatunagem no que às obras públicas dizem
respeito…
TUDO
É FEITO SEM QUE O TRIBUNAL DE CONTAS CHEIRE SEQUER O ESTORRADO!
Uma
espécie de «arroz à bispo» mas sem beatas!
Quando
os custos são elevados chama-se o empreiteiro à regedoria!
Um
vereador da regedoria propõe-lhe o pagamento da dívida da seguinte forma… 30% JÁ!
Daqui
por 3 meses paga-se mais 40% do restante…
E,
após uma pausa ligeira, o empreiteiro pergunta….
«Mas,
senhor vereador, 40 mais 30 são 70! Faltam os outros 30%!»!
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Ouça lá, quer continuar a ter obras da câmara? – pergunta, com tom de voz
alterado, o vereador!
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Claro que quero, responde a medo o empreiteiro!
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Por isso é que acordámos em que o valor da empreitada fosse de 20 000 euros e
não de 17 000, ou não foi?
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Pois … diz o empreiteiro sacudindo o chapéu, num jeito de quem caíu no engodo…
É
assim que vão fazendo as empreitadas das obras municipais…
Ajustes bem directos....e a pedido!
Mais directos que o intercidades para Coimbra...
Outra
manigância que nos tempos que correm vai fazendo prática, dado que os regedores
andam todos com as calças na mão, já que a cagadeira que apanharam com o anúncio
do corte dos fundos foi enorme… é a de «baixarem» o valor da empreitada…
Para
a corja pagante e recebedora vale mais um pássaro na mão que dois a voar…
Segura-te
«marmelo» que a barca vai a passar na ponte de Juncais… ou será na de Santa Clara?
Que importa... é Mondego!
Arriba e Riba.... para quem leva a pipa!