PJ
detém procurador do Ministério Público por suspeitas de corrupção.
O
procurador do Ministério Público Orlando Figueira foi hoje detido pela Polícia
Judiciária por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais.
Orlando
Figueira, que trabalhou no Departamento Central de Investigação e Acção Penal
(DCIAP), está detido por suspeitas de ter cometido crimes económicos no
exercício das suas funções como magistrado.
Segundo
o Correio da Manhã, Orlando Figueira, em licença sem vencimento do Ministério
Público desde 2012, terá alegadamente recebido luvas superiores a um milhão de
euros para encerrar, sob o pretexto da "falta de provas", processos
relacionados com altas figuras de Angola - arquivando directamente, como fez,
ou levando ao arquivamento posterior de cerca de uma dezena de inquéritos que
corriam, até 2012, sob a alçada do magistrado no DCIAP.
Entretanto
o jornal adianta também que o advogado Paulo Blanco, defensor dos interesses do
Estado angolano em Portugal, também é suspeito de branqueamento de capitais no
mesmo processo, mas o causídico, contactado pela Lusa, negou que o seu
escritório estivesse a ser alvo de buscas da PJ.
O
Diário de Notícias avança na sua edição online que a Polícia Judiciária esteve
a realizar várias buscas em bancos e empresas para recolher documentos sobre
pagamentos feitos ao ex-procurador do Ministério Público.
De
acordo com o mesmo jornal, a operação da Unidade Nacional Contra a Corrupção
(UNCC) foi preparada em rigoroso sigilo no último ano e acompanhada de perto
por Amadeu Guerra, actual director do Departamento Central de Investigação e
Acção Penal (DCIAP), onde Orlando Figueira trabalhou até Setembro de 2012.
Nesse
ano, o antigo procurador do DCIAP saiu da magistratura do Ministério Público e
mudou-se para a área de "compliance" do BCP. Mais recentemente,
Orlando Figueira integrou a sociedade de advogados BAS.
O
emprego no BCP também está sob suspeita. Segundo o DN, a avença com o
banco terá sido mais uma forma de fazer chegar dinheiro ao antigo magistrado.
QUEM
PENSA QUE VIVEMOS NUM ESTADO DE DIREITO OU É BURRO OU VIVE A MAMAR NAS TETAS DA
PORCA DA POLÍTICA!
A ISLÂNDIA ENSINAVA COMO SE TRATAVA ESTA CANALHA!
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