quarta-feira, julho 08, 2015

O «estado» de um país


Vai iniciar-se mais um debate a que chamam de «estado da nação»!
Desde logo uma forma fascista de definir um debate!
Em vez de «estado da nação» seria mais REPUBLICANO chamar-lhe ESTADO DO PAÍS!
Só que, já TODOS (?) percebemos a razão de tal pífio!
Mas, em frente que não há tempo nem vagar para discussões sobre títulos e comendas de asnos!
ASININOS, É O QUE SÃO!
Ao «estado da nação» não faltarão as hossanas dos lambe cus e as vã glórias de uns condes de Abranhos que tudo negarão indo ao ponto de dizer que o país (não a nação como era suposto) está cada vez melhor, só que os portugueses ainda vivem MAL!
A velha história da folha de couve que o burro comeu!
E bem a propósito, chega o estudo "Três Décadas de Portugal Europeu", promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, que faz um balanço da integração europeia desde 1986.
UM BALANÇO NEGRO, COM HORIZONTES SOMBRIOS A AMEAÇAREM TEMPESTADE!
Os números não enganam e DESMENTEM a falsidade do discurso da corja.
Portugal tem a taxa de população emigrada mais alta da União Europeia.
QUEM ACONSELHOU OS PORTUGUESES A EMIGRAREM, A DEIXAREM O CONFORTO DAS SUAS CASAS?
NÃO FOI A CORJA…
FOI A PADEIRA DE ALJUBARROTA, CLARO!
O número de novos emigrantes já ultrapassa os 50 mil.
Depois vem a célebre DEMOGRAFIA!
Um tema que uma múmia enche a boca para dizer, como já é hábito, disparates e asneiras.
As projecções europeias para 2013/2080, apontam para um cenário em que Portugal terá menos de dez milhões de habitantes até 2030. Em 2012, o país já perdia cinco a seis habitantes por cada mil.
UM DESASTRE CALAMITOSO!
E ISTO, SEU SEBENTO E PORCO, NÃO É SENSO COMUM. É REAL, COMPROVADO POR MÉTODOS E TÉCNICAS CIENTÍFICAS.
NÃO SABES O QUE ISSO É, COCHINO!
No domínio da situação económico-financeira, o país está na mesma, MAL!
Três décadas depois da adesão de Portugal à CEE, o número de trabalhadores dependentes aumentou, mas a ligação à entidade patronal tornou-se mais precária e, em 2013, um em cada cinco assalariados eram contratados a prazo.
Em 2013 mais de 700 mil trabalhadores estavam contratados a prazo, ou seja 21% do total dos assalariados, traduzindo-se num crescimento de 50% face a 1986 e tornando Portugal no terceiro Estado-membro onde os contratos a termo têm maior peso, apenas atrás de Espanha e Polónia.
O ritmo de crescimento da população empregada foi particularmente intenso até 2002, tendo sido criados 850 mil postos de trabalho. A estagnação verificada ao longo da década de 2000 e a destruição líquida de 600 mil empregos entre 2008 e 2013 reverteram na totalidade a criação de emprego registada entre 1995 e 2002, acrescenta o estudo.
Portugal destina uma maior percentagem da riqueza nacional às prestações sociais por motivo de velhice, sobrevivência e desemprego, mas dedica menos 2% do PIB em prestações por motivo de doença e cuidados de saúde, enquanto o peso das prestações associadas à família e às crianças (1,2%) é cerca de metade do referencial europeu (2,2%).
Em 1986, o país contava com 23% de jovens e 12% de idosos, mas hoje menos de 15% são jovens e os idosos, que viram a sua esperança média de vida aumentar seis anos e meio nos últimos 28 anos, representam já um quinto da população.
MAS HÁ PIOR…
Em vez da múmia papaguear asneiras sobre a demografia que perceba, se tiver neurónios para tal, a razão da diminuição da população…
A degradação do mercado de trabalho e as implicações em termos salariais têm sido determinantes nesta evolução, destaca o estudo, salientando que "na última década, Portugal foi o país em que o peso das remunerações líquidas no rendimento disponível das famílias mais caiu".
Portugal passou assim do 14.º lugar entre os países com um peso salarial mais elevado, que ocupava em 2002, para a posição de quarto valor mais reduzido, em 2013.
PERCEBESTE AGORA A RAZÃO MÚMIA?
NÃO!
NÃO TENS NEURÓNIOS PARA TANTO!
TENS SÓ UM E ESTÁ ATROFIADO…
PEDE AO PADRECA OU AO M&M EMPRESTADO O DELES…
AO COCHINO NÃO VALE A PENA, TAMBÉM NÃO TEM NEURÓNIOS!
E AINDA PIOR…
Entre 1999 e 2008, os passivos das famílias cresceram três vezes mais do que os activos (170% contra 50%), o que se traduziu numa diminuição do património financeiro de 250% para 150% do rendimento disponível, enquanto a nível europeu permaneceu acima dos 220%.
No decorrer da integração europeia, as famílias portuguesas reduziram a sua propensão a poupar e a taxa de poupança reduziu-se de 13% em 1995 para 10% em 2013, enquanto o nível de endividamento aumentou de 35% para 118% do rendimento disponível.
Nível de vida das famílias regrediu 25 anos
Após uma tímida aproximação aos parceiros europeus, o nível de vida dos portugueses recuou, em 2013, para valores de 1990, ficando 25% abaixo da média europeia, revela o estudo.
No panorama europeu actual, Portugal é incluído num segundo patamar de convergência, composto por países com um nível de vida 20 a 30% abaixo do padrão europeu, incluindo a Eslovénia, República Checa, Eslováquia, Lituânia, Grécia e Estónia, destaca o estudo, indicando que, desde 1999, Portugal apenas se aproximou da média europeia em 2005 e 2009.
Entre 2010 e 2013, o PIB 'per capita' português caiu 7% face ao padrão europeu e o nível de vida das famílias REGREDIU mais de 20 anos, reflectindo a crise económica, a aceleração do processo de globalização, o alargamento da União Europeia a Leste e a aplicação do programa de resgate.
Portugal foi o país europeu que registou maior aumento na fiscalidade entre 2010 e 2013, com a carga fiscal a subir mais de 11%.
O aumento das receitas do Estado ficou a dever-se sobretudo aos impostos directos, em particular o IRS, que aumentou mais de um terço entre 2010 e 2013, tendo os impostos e contribuições sociais absorvido em 2013, mais de um terço da riqueza criada em Portugal, totalizando cerca de 60 mil milhões de euros.
Portugal é também o Estado-membro em que os juros absorvem uma maior proporção da riqueza criada e o décimo que mais gasta em prestações sociais.
Os encargos com juros aumentaram em 2013 para 5% do PIB, reflectindo as dificuldades no acesso a financiamento decorrentes da crise das dívidas soberanas, mas situam-se ainda assim abaixo dos valores registados até meados da década de 90.
O peso das despesas públicas no PIB que, em 2009, cresceu cerca de cinco pontos percentuais, mantem-se desde essa altura em torno dos 50%, com crescente relevância das despesas com protecção social, cujo impacto no orçamento subiu de 30% em 1995 para 40% em 2013. 
O desenvolvimento da economia portuguesa nas últimas décadas ficou também marcado pela perda de relevância da indústria. Nos últimos 28 anos, o peso das indústrias transformadoras na economia caiu dez pontos percentuais, e só as indústrias alimentares conseguiam alcançar, em 2013, um volume de vendas superior ao registado em 2007.
O turismo, responsável em 2013, por 16% do PIB, 18% do emprego e 13% das exportações, tem vindo a afirmar-se como uma das principais actividades económicas em Portugal. Actualmente, Portugal é o sexto Estado-membro em que o turismo mais pesa no PIB, o quinto em termos de emprego e o quarto em termos de relevância nas exportações.
Uma economia que depende de um sector tão instável como o turismo não pode ser considerada de crescimento.
Sobre as exportações, importações e saldo comercial já muito se escreveu e disse, não valendo a pena repetir o que toda a gente já sabe. É conjuntural, baseado principalmente nos produtos petrolíferos e venda de ouro, roubado aos portugueses, e a queda das importações devido ao cada vez mais fraco poder de compra dos portugueses. A breve trecho tudo se alterará e as hossanas que hoje se cantam darão lugar ao fado da rua do capelão!