O
«dono disto tudo» faz-me lembrar aquele tipo de «gente» que nasceu em berço de
ouro, com o cu virado para a lua.
Que
estudou em colégios caros, naquele tempo pagava-se o ensino privado.
Que
tinha uma Dona Gertrudes que ia todos os sábados a casa do «menino» tentar
ensinar-lhe a tocar piano, que era uma «coisa» da moda!
Só
que o «menino» nem aprendia piano, nem falava francês e estudar era coisa que
nunca lhe agradou.
O
«destino» estava traçado!
O «menino» ascendeu, por morte do pai, à condução dos negócios da fábrica mas,
como as bebedeiras, casas de fado e rameiras da vida «boa» eram mais que muitas, o sustento da família acabou-se.
A fábrica fechou!
Mas, logo de seguida,
«agarrando-se» às armas e barões da família ei-lo nomeado chefe de esquina,
depois chefe de castelo, bufo e mais tarde agente com papel passado!
Até que um
dia, aos gritos do «A Bem da Nação» foi nomeado presidente da câmara!
Um
senhor!
Tudo lhe prestava vassalagem. Os favores que prestava, e a que se
prestava, deram-lhe preponderância e autoridade sobre os demais. Tudo se
subjugava ao seu infinito poder do «novo senhor feudal»!
Um
dia foi apeado do pedestal!
Um
trambolhão monumental!
Mas,
sempre que aparecia em público, os súbditos submissos parolos continuavam a
prestar-lhe vassalagem!
Era
uma espécie extinta mas com arreios de cobrador de favores…
Ao
Salgado, constituído arguido, foi mandado para casa em viatura própria, sem
escolta, e determinou-se que o contribuinte teria que pagar a 8 (OITO)
polícias para vigiarem a … casa!
Logo
os «comentadores» da trampa vieram invocar tudo e evitar comparações!
Desconhecem
os termos, o processo e, principalmente, os motivos!
BACOCOS!
PAROLOS!
ENGANAR
A SANTA QUE VOS PARIU!
O
que esta corja tem é MEDO!
TEM DÉBITOS À «senhoria»!
O
«dono disto tudo» tem muito a HAVER no seu livro de calotes!
MILHÕES!
Mas
como os milhões salvam os cabrões, calados e bardamerda!