sexta-feira, janeiro 31, 2014

Manifesto contra a Crise - Compromisso com a Ciência, a Cultura e as Artes


Quem quiser assinar o Manifesto contra a Crise - Compromisso com a Ciência, a Cultura e as Artes é só ir aqui:

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=manifestocontracrise

Entre os primeiros subscritores estão, só para falar de escritores, nomes como Gonçalo M. Tavares, João de Melo, José Luís Peixoto, Lídia Jorge, Mário de Carvalho, Miguel Real, Rui Zink, Teolinda Gersão, etc.

"Para os Braços da Minha Mãe"


Pedro Abrunhosa, o músico formado em Engenharia Química nesta canção fala do "Diploma na Mala", esteve na Fundação Gulbenkian na apresentação pública do Manifesto pela Ciência, Cultura e Artes, que chama a atenção para o exílio forçado de jovens criadores.

quarta-feira, janeiro 29, 2014

Os adesivos


Foi publicada, com quase quatro meses de atraso, a lista das empresas que receberam benefícios fiscais em 2012.
Aqui se prova, mais uma vez, a forma como a cambada trata os portugueses não prestando contas sobre NADA, ou quando dá conhecimento publico, fá-lo com meses e meses de atraso. 
Onde está a transparência fiscal que tanto se apregoa? Está no cano de esgoto....para onde seguem os direitos dos portugueses.
A cambada devia ser responsabilizada criminalmente pelo incumprimento da lei.
Só que, eles são os maiores, os maiorais no cemitério dos caudilhos podres e ranhosos.
A lista pode ser consultada aqui.
Ficou-se a saber, através da «tal» lista, que a Sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS foi a empresa privada que recebeu mais benefícios fiscais relativos ao ano fiscal de 2012, com 79,9 milhões de euros. 
A empresa só é ultrapassada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), com 118,2 milhões de benefícios, a única entidade da lista publicada pelo Ministério das Finanças que ultrapassa os cem milhões de euros.
A Sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS era a holding que, até ao início de 2012, concentrava as acções através das quais a família Soares dos Santos controla empresas como o Pingo Doce, via Jerónimo Martins. No entanto, em Janeiro desse ano, passou as acções para uma holding com o mesmo nome, com sede na Holanda.
No topo da lista das entidades que mais beneficiaram dos benefícios, depois da SCML e da Sociedade Francisco Manuel dos Santos, surge ainda a Fi Madeira SGPS, com 59 milhões, a Saipem (Portugal Comércio Marítimo), com 43,6 milhões, e a Parpública, a holding de gestão de participações do Estado, com 43,3 milhões.
Nas dez primeiras entidades constam incentivos acima dos dez milhões de euros. 
Neste grupo estão ainda incluídas a Portucel (25,8 milhões de euros), a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (25,4 milhões), o BPI (18,9 milhões), o Fundo de Pensões do Santander Totta (14,1 milhões) e a empresa de produção de pasta de eucalipto Celbi (11,3 milhões).
Depois das isenções a SGPS e às empresas e investidores de capital de risco, estão 160,9 milhões de euros em isenções a pessoas colectivas de utilidade pública e de solidariedade social, à frente das empresas situadas na Zona Franca da Madeira, que somam 159,1 milhões de euros, e dos incentivos atribuídos a investigação e desenvolvimento empresarial, que totalizam 79,4 milhões.
Por segmentos, os 896,6 milhões de benefícios foram concedidos por via de deduções ao rendimento (95,6 milhões de euros), por deduções à colecta (164 milhões), por isenções definitivas (237,2 milhões), isenções temporárias (226,3 milhões) e pelo regime de reduções de taxa de IRC (173,3 milhões).
De acordo com as Finanças, "o alargamento da base tributável de IRC em virtude da redução dos benefícios fiscais às empresas" é uma das razões que explica o crescimento do IRC em 2013. 
De acordo com esta análise, poderá verificar-se uma nova descida dos benefícios fiscais referentes ao ano passado. 
Se o Governo cumprir com o calendário, a lista será conhecida em Setembro.
E, logo se saberá se houve ou não descida nos benefícios fiscais.
A ver vamos, como diz o cego.....

Ponto de vista

Já todos percebemos que a campanha para as eleições legislativas e presidenciais está na rua. 
Ou seja, abriu a caça aos patos, que somos nós. 
Encontramos esses sinais de caça, por exemplo, no discurso do sucesso orçamental. 
Eu, que só consigo ver os patos cada vez mais magros e os coelhos cada vez mais gordos, acho que para variar não nos ficava nada mal refletirmos nas diferenças entre láparos e aves patudas.
Quando tudo aponta para um défice na ordem dos 4,4% do PIB e o governo canta vitória, impõe-se que percebamos que se não queremos acabar todos no forno, convém esmiuçar os dados apresentados.
Afinal o que é que se ajustou, e como?
O ajustamento de que o governo se vangloria foi conseguido à custa do aumento brutal dos impostos sobre os rendimentos do trabalho. Foram cobrados mais 3,5 mil milhões de euros em impostos do que em 2012. 92% desses impostos foram sobre rendimentos do trabalho. Já os rendimentos do capital não sofreram agravamento significativo. 
Ou seja, o governo foi, mais uma vez, forte com os fracos e fraco com os fortes. Os patos estão depenados e os coelhos parecem leitões.
Mas, se a justificação para não se tocar nos rendimentos do capital fosse a necessidade de investimento, tal argumento seria de imediato refutado pelos números, ou seja, o tal investimento, tão protegido, teve uma quebra de 28%. 
Julgo por isso que quanto a quem pagou, até ao tutano, o tal ajustamento, estamos conversados. Mas há mais.
O governo, não satisfeito com os cortes aos funcionários públicos, reformados e pensionistas, resolveu arrecadar uma receita extraordinária  através de um programa de perdão fiscal. 
Para doer mais, fê-lo no mesmo ano em que a generalidade dos portugueses cumpridores foi submetida à maior sobrecarga de IRS de sempre: 12,300 mil milhões de euros, mais 35,5% do que no esticão de 2012, e mais 3 200 milhões de euros do que no ano anterior.
Tudo isto aconteceu no ano dos SWAP e da descida dos impostos para os lucros das grandes empresas. 
Ou da manutenção das rendas das PPP`s e de sectores como o da energia mais cara de toda a Europa.
Claro que neste cenário em que se tirou muito aos pobres e pouco aos ricos, não espanta a ninguém que o saldo da administração central tenha piorado em 300 milhões, de 2012 para 2013. A administração regional piorou cerca de 600 milhões. A administração local piorou quase 800 milhões. Tudo junto, o défice aumentou cerca de 1,6 mil milhões.
O único “ajustamento” que realmente aconteceu consistiu no desvio dos nossos impostos para o serviço da dívida, deixando a descoberto os serviços públicos. 
Temos estado a pagar os juros monstruosos com que a banca se está a recapitalizar e tornámo-nos vítimas de um plano de reengenharia social que fabrica ricos à custa de pobres e remediados.
O resultado é visível em hospitais e centros de saúde, escolas, centros de emprego e empresas que foram fechando . Conduziu a uma emigração com valores recorde e à 2.ª menor taxa de natalidade do mundo. 
Hoje, o país, profundamente deprimido, não é para novos nem para velhos e arrisca-se, um dia destes, a não ser para ninguém. Nem para patos como nós. 
Só os coelhos vão ainda sobrevivendo, se calhar porque se tornaram carnívoros.

Por isso já há quem chame a isto um “ajustacídio”, para designar a morte lenta e brutal de um povo de patos à custa de tanto “ajustamento”. 
Eu, chamar-lhe-ia simplesmente um “patocídio”. 
Acho que vai dar ao mesmo e sempre é mais fácil de entender. Menos pelos coelhos, é claro. 
Tenham um bom dia e uma óptima semana a salvo da caçada.

(Crónica na rádio F - dia 27 de Janeiro de 2014)

terça-feira, janeiro 28, 2014

Os agiotas gatunos

Que andam alguns banqueiros a fazer? Não aprenderam a lição?

Opinião de José Gomes Ferreira, Subdiretor de Informação SIC.

Em breve, os contribuintes portugueses que já são accionistas involuntários de quase 60 por cento da banca nacional, poderão tornar-se donos de ainda mais alguns bancos. A limpeza das contas do sector não está a ser feita com a rapidez e a qualidade que se impunha. Pelo contrário, algumas das instituições estão a esconder as perdas no sector da construção e imobiliário com soluções muito criativas.
Um terreno na zona de Mafra/Ericeira foi recentemente comprado por um banco português, por cerca de um milhão de euros. Pareceria um negócio normal, não fosse o facto de o terreno em causa não ser urbanizável ou utilizável para qualquer fim de industria ou comércio. Fonte ligada ao mesmo banco garante-me que o terreno em causa vale apenas 20 mil euros.
Pergunta – O que é que leva um banco português a dar um milhão de euros por um terreno que vale apenas 20 mil euros, perdendo aparentemente 980 mil euros com o negócio?
Numa urbanização de luxo, num condomínio também de luxo, a poucos quilómetros a noroeste de Lisboa, existem dois conjuntos de prédios praticamente vazios. Durante mais de 5 anos, o promotor conseguiu vender apenas dois ou três apartamentos. À partida poderia supor-se que os preços dos apartamentos colocados no mercado iriam baixar. Não baixaram. O preço de cada um acaba de aumentar em 20 mil euros.
Pergunta – Que razão existe para dezenas de apartamentos de uma urbanização de luxo terem aumentado de preço nas ultimas semanas, quando não se consegue vender nenhum?
A explicação, para os dois casos, é simples.
Há poucos meses, o Banco de Portugal ameaçou impor unilateralmente o reconhecimento de imparidades aos bancos que teimavam em não resolver o problema dos créditos de risco a empresas de imobiliário e construção. A ameaça feita pela equipa de Carlos Costa era de tal forma determinada que o Banco de Portugal admitia mesmo impor perdas até 70 por cento no valor dos activos constituídos pelos créditos concedidos aquelas empresas.
Após a ameaça, o banco financiador da empresa de construção que tinha integrado no seu património o terreno de Mafra pediu a liquidação da empresa. Mas como sabia que a empresa não tinha meios nem património para pagar a dívida, a administração ordenou que o próprio banco se apresentasse na venda do activo em execução. E o valor que o comprador quis pagar foi – um milhão de euros por um terreno que vale 20 mil euros! Para que a empresa em liquidação entregue esse dinheiro ao banco credor, que o recebe de volta e de caminho fica com um terreno avaliado em milhão de euros a favorecer o seu balanço. Um bem que, como vimos vale apenas 20 mil euros, mas desta forma o banco não tem de reconhecer a perda de 980 mil euros com a falência da empresa. A mesma fonte garante-me que este banco está a usar o expediente em larga escala, em muitos outros casos, no valor de muitas dezenas ou até centenas de milhões de euros.
Também depois da decisão do Banco de Portugal, o banco credor do promotor dos prédios na urbanização de luxo a Noroeste de Lisboa pediu a liquidação da empresa. O património acabou por passar para o banco credor. A fonte que me contou a história não sabia qual o valor da compra ou recepção do património pelo banco, mas o facto de os apartamentos estarem à venda por um valor superior ao que era há pouco tempo, é um indício claro da mesma prática referida no caso anterior: o banco sabe que não vai conseguir vender os apartamentos, mas já conseguiu o que queria: contabiliza-los nos seus livros a um valor elevado. Se tivesse de os vender por um valor mais baixo, as contas não bateriam certo.
Os banqueiros que usam estes expedientes estão a contar com uma eventual reanimação do mercado imobiliário na sequência da retoma a economia, de forma a que os activos que têm um valor real muito inferior ao contabilizado acabem por subir de preço. Mas uma recuperação do imobiliário que cubra a diferença teria de resultar de um crescimento do PIB de forma exponencial nos próximos anos. O que todos sabemos que não vai acontecer.
Este ano vem aí mais um conjunto de testes de stress para a banca europeia, incluindo a banca portuguesa. Este fim de semana, um estudo independente dava conta de que, em toda a zona euro, os bancos iriam precisar de mais de 700 mil milhões de euros para recapitalização se fossem reconhecidas as verdadeiras perdas. Em Portugal, este valor poderia ultrapassar os 11 mil milhões de euros.
Com os expedientes referidos, os banqueiros portugueses podem evitar os rigores dos testes de stress porque sabem que, por mais rigorosos que sejam, não será possível avaliar, um a um, todos os imóveis que estão contabilizados nos seus balanços.
Podem enganar os examinadores.
Não será para sempre.
O tempo se encarregará de mostrar como são fracos os gestores da banca nacional que usam estes esquemas.

Na verdade, estão a enganar-se a si próprios.

NUNCA MAIS? SERÁ?


Para que não se esqueça que TUDO isto existiu!!!

«O que não sabe é um ignorante, mas o que sabe e não diz nada é um criminoso
Bertolt Brecht

segunda-feira, janeiro 27, 2014

Os buracos n(d)a Guarda

Depois das tão faladas freguesias que, em pleno século XXI, continuam sem água potável, saneamento básico e outras infraestruturas, no concelho da Guarda.
Eis que a degradação das ruas e estradas no concelho aí estão a provar que afinal o problema não estava nas moscas mas sim......
As fotografias referem-se a uma estrada que dá acesso a uma escola do ensino básico em pleno centro da cidade.
QUE BOM QUE É O SUMO DA LARANJA, MESMO QUANDO ELA É AZEDA, NÃO É COCHINO?? 


VERGONHOSO!!!!!

Diga 33 outra vez.....


Freud explicaria, com TODA a propriedade, o que vai no sótão desta parola armada em bétinha da Buraca.....«medo abstracto»??? «inconseguimento»??? «nível social frustracional»??? «perverso»??? «soft power sagrado»??? «mística dos direitos»???castrados»???....
Psicanálise urgente, precisa-se para esta demente. 
Colete de forças, JÁ!!!!

TANTO MAR E TANTA LUTA

No Brasil milhares manifestam-se contra o despesismo da realização de um campeonato mundial de futebol.
São 10 mil milhões de euros entregues a empreiteiros e empresas corruptas.
São milhões a clamarem por pão.
É uma presidente a pavonear-se por Davos, onde esteve no Fórum Económico Mundial, só para a alta finança onde se decide que fazer para ROUBAR, EXPLORAR A CLASSE TRABALHADORA.
Depois, cansada de nada fazer, decidiu fazer «uma escala técnica» em Lisboa.
Reservou dezenas de quartos e suites num hotel de luxo extremo.....
E, o povo brasileiro a morrer de fome!!!
Só a suite da «dama» Dilma Roussef tem uma diária de 800 euros.
Quanta fome não mataria....
Tenho vergonha deste mundo.
Esta gente não tem a legitimidade de matar à fome milhões de pessoas.
A ISTO PODEM CHAMAR DE «LEGAL» OU DE LEGALIDADE, MAS VERGONHOSO É O QUE É!!!
Lembrei-me de ti Chico Buarque, e o teu Tanto Mar.....
A festa murchou cá e aí.
RESTA-NOS A LUTA.
A nossa gente está do nosso lado da barricada.
Sabes, eles acham que falar de exploração capitalista é coisa do século passado.
NÃO É!!!
HOJE MAIS DO QUE NUNCA, REAL VERDADEIRA E CRUEL.
EXPLORAM-NOS ATÉ AO TUTANO.


domingo, janeiro 26, 2014

Gostei de ler....

«A energia que o homem e a mulher dedicam à produção de bens materiais aparece quantificada em todos os índices económicos. A energia que um homem e uma mulher dedicam à produção, na sua própria casa, de filhos felizes, saudáveis e seguros de si mesmos, não contam para nada. Criámos um mundo ao contrário.» - J. Bowlby, 1988.

A frase da semana

«Muitos vão para a política pelo dinheiro que ganham por debaixo da mesa» - Marinho Pinto


Com destinatário certo

«A Acção Mais Degradada

A acção mais degradada é a daquele que não age e passa procuração a outrem para agir - a dos frequentadores dos espectáculos de luta e a dos consumidores da literatura de violência. Ser herói e através de outrem, ser corajoso em imaginação, é o limite extremo da acção gratuita, do orgulho ou da vaidade que não ousa. Corre-se o risco sem se correr, experi­menta-se como se se experimentasse, colhe-se o prazer do triunfo sem nada arriscar. E é por isso que os filmes de guerra, do heroísmo policial, de espionagem, têm de acabar bem. Porque o que aí se procura é justamente o sabor do triunfo e não apenas do risco. O gosto do risco procura-o o herói real, o jogador que pode perder. Mas o espectador da sua luta, degradado na sedução da acção, acentua a sua mediocridade no não poder aceitar a derrota, no fingir que corre o risco mesmo em ficção, mas com a certeza prévia de que o risco é vencido. O que ele procura é a pequena lisonja à sua vaidade pequena, a figuração da coragem para a sua cobardia, e só a vitória do herói a quem passou procuração o pode lisonjear.

E se o herói morre em grandeza, há o prazer ainda de o espectador estar vivo para saborear a coragem do que morreu e a não pode já saborear. A vida do herói estende-se assim para além da sua morte onde a espera o espectador para se investir da glória que lhe coube e ele já não pôde gozar. É de dentro da vida e do conforto que o espectador da coragem saboreia o prazer da coragem que não tem. Daí às vezes a ilusão de que também ele poderia enfrentar os mesmos riscos, se os enfrentasse. O que lhe fica à superfície de toda a acção é o gosto dessa acção e não a dificuldade de a realizar. Daí que na realidade ele pudesse talvez atirar-se a essa acção, se tudo fosse possível efectivar-se num momento - no momento em que não teve tempo ainda de conhecer o que aí se esconde, no momento em que não teve tempo de saber que não era corajoso. Daí que num comício de heroísmo o heroísmo seja fácil e os heróis voluntários se possam recrutar aos montões: a dureza com que se conquista esse heroísmo não se vê sob os braços erguidos que o festejam...»

Vergílio Ferreira, in 'Invocação ao Meu Corpo'


Os medíocres não gostam de ser criticados, desafiados e escondem-se na manta negra da falsa ingenuidade, do falso heroísmo, da balofa e vazia acção, no imobilismo, na cobardia, no pactuarem com quem lhes atira migalhas como ao cão do fidalgo....
Mas, aí estão a fazer uso do que não lhes pertence mas, do qual se apropriaram, com TUDO o que roubam, sem olhar a meios.... 
Os medíocres lambuzam-se com o ranho do servilismo, enquanto os competentes são atirados borda fora....
Resta-lhes pouco tempo!!!
O suspiro final está para breve!!!     

E que tal não pagarem?


A corja quer mesmo reduzir os funcionários públicos a LIXO!!!
Só faltava mesmo esta.....
«A canalhada cobre-os de insultos e de escárnio, como é da sua condição de canalha. Mas depois de mortos, põe-os ao peito por jactância ou simplesmente ignora que tenham existido.(...)» Vergílio Ferreira - Um país de canalhas - Conta-Corrente 2

LIMPINHO, LIMPINHO

Em que país um candidato a presidente, de uma «coisa» qualquer, seja a sociedade anónima dos polidores de esquina (SAPE), seja a agremiação das mulheres dos soldados desconhecidos, seja a confraria dos queques da pedreira dos húngaros, seja lá o que for é candidato ÚNICO; e «ganha», como se a vitória não fosse já declarada, nem que fosse pelo único voto do mesmo, desde que não se enganasse?
MAS GANHAR POR 88% contra ele mesmo é obra!!!
Nem o Saddam Hussein, o Kim jong-un, o Enver Hoxha ou Estaline ou quiçá o Mao teriam a habilidade de fabricar tal resultado!!!
Se eu, por um qualquer distúrbio mental, pertencesse ao clube do ÚNICO candidato(??) sentir-me-ia ultrajado na minha dignidade.
Como, FELIZMENTE, não pertenço ao «clube», só me rio. Rio de mais!!!!
"A intimidade desta vida de aldeia é um espectáculo ao mesmo tempo repugnante e maravilhoso. Estrume da cabeça aos pés. Entre o porco e o dono não há destrinça. Mas, ao cabo, esta animalidade toda, de tão natural, acaba por ser pura e limpa como a bosta de boi." - Miguel Torga, Fonte - Diário (1936). 

sábado, janeiro 25, 2014

ASSASSINOS

A história é triste, triste como é a de tantos e tantos milhares de portugueses que um governo de Portugal DEITA FORA, EMPURRA-OS para a emigração. TRISTE como a de milhares de portugueses que morreram, morrem nas mais diferentes partes do mundo, vítimas de segregação e de exploração - fruto de uma política de abandono dos cidadãos de um país. 
Uma emigração que é o «deixar» o conforto do lar nas palavras asininas,de um secretário de estado, com pronúncia de um tal de Santa Comba Dão, que há muito já lhe deviam ter dado com uma cadeira na cabeça e não ter sido atirado dela abaixo.
Uma história feita de sangue, suor e lágrimas.
«Era português, vivia em Lisboa e foi para Londres à procura de emprego. Dormiu no aeroporto de onde foi enviado para um centro de acolhimento que estava cheio. Dormiu na rua e encontrou a morte».
De quem é a culpa desta trágica notícia?
OS ASSASSINOS DO GOVERNO.
Quem governa deve fazê-lo em prol do bem estar dos cidadãos. 
SE SÃO INCOMPETENTES..... RUAAAAA!!!
A corja governa em proveito próprio e dos agiotas.
UNS VERDADEIROS SACANAS E ASSASSINOS FORMAIS!!!
A morte deste português envergonha-nos a TODOS!!!
TODOS OS QUE VOTARAM NA CORJA!!!
TODOS OS QUE SE CALAM PERANTE TAIS CRIMES E OUTROS, QUE LEVAM AO DESAPARECIMENTO DO POVO PORTUGUÊS!!!
TODOS OS QUE SE REVOLTAM, MAS NÃO CONSEGUEM ACORDAR O POVO!!!
Sabes Cavaco, este português é dos poucos que devia ser lembrado e medalhado pelo heroísmo que demonstrou.
Não é agraciar bacocos e parolos que por darem pontapés numa bola e que se acham os maiores, NÃO sendo exemplo de PARA COISA ALGUMA.
ÉS UM PAROLO. Nunca leste nada, para além da Maria!!!
Não sabes a diferença entre um parnasiano e um estrangeirado. Sabes lá quem foi o Eça, o Torga ou o Vergílio Ferreira? Nunca leste nada deles e, muito menos um Chaucer, e os contos de Canterbury, ou um Thomas Mann e a Montanha Mágica, sabes lá Cavaco....   
Mas, de um CAVACO TUDO é de esperar, se não sabe distinguir um herói como este português, barbaramente assassinado em Londres, ou de um Salgueiro Maia a quem NEGOU uma pensão de sobrevivência ou, que CENSUROU um prémio Nobel da literatura, como o Saramago e, engrandece um bacoco parolo está TUDO dito.
ASSASSINOS É O QUE SÃO!!!
Lembrar aos mais distraídos que não há família portuguesa que não tenha um ente querido emigrado, salvo as famílias das patranhas governamentais e afins!!!
FARTO DESTA CORJA DE PORCOS, FEIOS, MAUS E ASSASSINOS.

VOTEM NELES, CDS E PSD, E EU DECLARO QUE QUEM ABANDONA ESTA MISÉRIA DE PAÍS, SOU EU!!!! 

sexta-feira, janeiro 24, 2014

Investigar??? Ou será cuscar???


Acrescentar que José Manuel Canavarro foi membro do governo de Santana Lopes, é actualmente deputado «eleito», pelo PSD e, antigo consultor de educação do grupo GPS.
PRECISO DIZER MAIS ALGUMA COISA????
Só mesmo que estas ditas «buscas» servem para treinar os cães para outras investigações.
De resto, fica tudo na mesma.....
Polícias e Ladrões são difíceis de destrinçar....
Quem investiga quem?
A JUSTIÇA QUE É FRACA COM OS FORTES E FORTE COM OS FRACOS!!!!

quinta-feira, janeiro 23, 2014

Ponto de vista


É a partir deste mês de janeiro que muitos portugueses, trivialmente denominados de funcionários públicos, vão sentir na carteira os cortes decretados pelo governo. Como as contas deste rosário têm sido adornadas com falácia que baste, reflitamos seriamente naquilo que está em causa.

Com o aumento não remunerado, de 35 para 40, do número de horas semanais de trabalho, estes funcionários sofreram em 2014, de um só golpe, uma redução relativa da sua remuneração em cerca de 14%.

Depois há ainda que somar, se o Tribunal Constitucional o vier a permitir, o corte salarial entre 2,5 e 12%, que originará diferenças entre salário bruto e salário líquido que chegam a ultrapassar os 50%.

A isto acresce um aumento de 1% na contribuição para a ADSE.

Ora, aqui chegados, deixemos a propaganda à porta e atiremo-nos à matemática.

Tomemos o exemplo de um funcionário público, solteiro e sem filhos, que vença um salário bruto de 700 euros. A redução salarial em 2014 será de 164 euros, aumentando 21 euros em relação à que vigorou em 2012.

Só que a comparação não pode ser assim tão pacífica. Como o funcionário agora trabalha mais uma hora por dia, tem de se entrar em linha de conta com este novo fator. O funcionário deveria agora ser remunerado, de acordo com uma regra de três simples que incorporasse essas 5 horas semanais adicionais, com 800 euros brutos por mês, em vez de 700.

Ou seja, o funcionário público em causa vai perder, não 21 euros por mês em relação a 2012, mas sim 121 euros mensais, representando mais de 15% daquilo que deveriam ser os merecidos 800 euros.

Isto bate certo com os tais 1% para a ADSE e os 14% de trabalho gratuito, sem sequer entrarmos em linha de conta com o facto de não haver qualquer acompanhamento compensatório da inflação, o que é mau.

Também bate certo com outros indicadores. Sabe-se hoje que a perda de emprego e os cortes salariais foram responsáveis por 31% dos mais de 29 mil pedidos de auxílio recebidos pela DECO em 2013. Trata-se genericamente de casos em que pessoas até aí cumpridoras foram, por via de uma dita “adaptação salarial” que não é da sua responsabilidade, transformadas naquilo que vulgarmente denominávamos de “caloteiros”. Porque sabemos que não o são, passaram, no politiquês hoje corrente, a ser pessoas que viviam “acima das suas possibilidades”.

Bate ainda certo com o futuro que este governo quer para Portugal. Arrasando com o militante e persistente ceticismo de alguns, finalmente há um rumo. É cada vez mais claro que se atingirmos os 40% de desemprego, um horário semanal de 50 horas sem direito a férias, e um salário mínimo de 100 euros, voltaremos a ter um período dourado. Pelo menos alguns.

Esta possibilidade, cada vez mais real, está a causar o pânico nas grandes potências que nesta área arriscam ser nossas concorrentes, como é o caso do Bangladesh, do Burkina Faso e da Costa Rica.

Os políticos destes países confessam agora o seu receio de a deslocalização para Portugal de grande parte das suas empresas trazer para o nosso país milhares de postos de trabalho especializados na área do emprego infantil e adolescente. Com toda essa juventude a dar ao dedo, a par de uma quase escravatura da restante população ativa, a taxa de desemprego global em Portugal arrisca-se a ser trucidada para números com que atualmente só podemos sonhar e que farão inveja a toda a Europa.

Há mesmo economistas mais visionários que começam a defender que o trabalho é um bem demasiado precioso para continuar a ser tratado com tem sido. Quem quiser trabalhar, deve simplesmente pagar.

Sim, porque num mundo verdadeiramente competitivo e moderno, não há lugar para relógios, resiliências ou outros esquemas epistemológicos. E muito menos para mandriões. Ou para funcionários públicos, que são mais ou menos a mesma coisa.

Uma boa semana para todos, dentro dos limites que nos são impostos.
 
(Crónica rádio F - dia 20 de Janeiro de 2013)

A DITADURA


 
No seu relatório anual, intitulado 'Liberdade no Mundo 2014' e divulgado recentemente, a organização de defesa da democracia escreve que no ano passado 54 países registaram declínios das suas liberdades, enquanto 40 tiveram ganhos.

"Pelo oitavo ano consecutivo, o relatório 'Liberdade no Mundo' registou mais declínios na democracia no mundo do que ganhos, o mais longo período do género nos 41 anos de história do relatório", pode ler-se no documento.

No prefácio do relatório, que analisa as liberdades políticas e civis em 195 países e 14 territórios, o vice-presidente de investigação da Freedom House, Arch Puddington, lamenta que o último ano da vida de Nelson Mandela, "um verdadeiro gigante da luta pela liberdade", tenha ficado marcado por uma série de recuos perturbadores das liberdades.

quarta-feira, janeiro 22, 2014

BRUTAL! Portugal visto por Lobo Antunes

Nação valente e imortal
Agora sol na rua a fim de me melhorar a disposição, me reconciliar com a vida. Passa uma senhora de saco de compras: não estamos assim tão mal, ainda compramos coisas, que injusto tanta queixa, tanto lamento. Isto é internacional, meu caro, internacional e nós, estúpidos, culpamos logo os governos. Quem nos dá este solzinho, quem é? E de graça. Eles a trabalharem para nós, a trabalharem, a trabalharem e a gente, mal agradecidos, protestamos. Deixam de ser ministros e a sua vida um horror, suportado em estóico silêncio. Veja-se, por exemplo, o senhor Mexia, o senhor Dias Loureiro, o senhor Jorge Coelho, coitados. Não há um único que não esteja na franja da miséria. Um único. Mais aqueles rapazes generosos, que, não sendo ministros, deram o litro pelo País e só por orgulho não estendem a mão à caridade.

O senhor Rui Pedro Soares, os senhores Penedos pai e filho, que isto da bondade às vezes é hereditário, dúzias deles.

Tenham o sentido da realidade, portugueses, sejam gratos, sejam honestos, reconheçam o que eles sofreram, o que sofrem. Uns sacrificados, uns Cristos, que pecado feio, a ingratidão. O senhor Vale e Azevedo, outro santo, bem o exprimiu em Londres. O senhor Carlos Cruz, outro santo, bem o explicou em livros. E nós, por pura maldade, teimamos em não entender. Claro que há povos ainda piores do que o nosso: os islandeses, por exemplo, que se atrevem a meter os beneméritos em tribunal. Pelo menos nesse ponto, vá lá, sobra-nos um resto de humanidade, de respeito.

Um pozinho de consideração por almas eleitas, que Deus acolherá decerto, com especial ternura, na amplidão imensa do Seu seio. Já o estou a ver Senta-te aqui ao meu lado ó Loureiro Senta-te aqui ao meu lado ó Duarte Lima Senta-te aqui ao meu lado ó Azevedo que é o mínimo que se pode fazer por esses Padres Américos, pela nossa interminável lista de bem-aventurados, banqueiros, coitadinhos, gestores que o céu lhes dê saúde e boa sorte e demais penitentes de coração puro, espíritos de eleição, seguidores escrupulosos do Evangelho. E com a bandeirinha nacional na lapela, os patriotas, e com a arraia miúda no coração. E melhoram-nos obrigando-nos a sacrifícios purificadores, aproximando-nos dos banquetes de bem-aventuranças da Eternidade. As empresas fecham, os desempregados aumentam, os impostos crescem, penhoram casas, automóveis, o ar que respiramos e a maltosa incapaz de enxergar a capacidade purificadora destas medidas. Reformas ridículas, ordenados mínimos irrisórios, subsídios de cacaracá? Talvez. Mas passaremos sem dificuldade o buraco da agulha enquanto os Loureiros todos abdicam, por amor ao próximo, de uma Eternidade feliz. A transcendência deste acto dá-me vontade de ajoelhar à sua frente.

Dá-me vontade? Ajoelho à sua frente, indigno de lhes desapertar as correias dos sapatos. Vale e Azevedo para os Jerónimos, já! Loureiro para o Panteão, já! Jorge Coelho para o Mosteiro de Alcobaça, já! Sócrates para a Torre de Belém, já! A Torre de Belém não, que é tão feia. Para a Batalha. Fora com o Soldado Desconhecido, o Gama, o Herculano, as criaturas de pacotilha com que os livros de História nos enganaram.

Que o Dia de Camões passe a chamar-se Dia de Armando Vara. Haja sentido das proporções, haja espírito de medida, haja respeito. Estátuas equestres para todos, veneração nacional. Esta mania tacanha de perseguir o senhor Oliveira e Costa: libertem-no. Esta pouca vergonha contra os poucos que estão presos, os quase nenhuns que estão presos por, como provou o senhor Vale e Azevedo, como provou o senhor Carlos Cruz, hedionda perseguição pessoal com fins inconfessáveis. Admitam-no. E voltem a pôr o senhor Dias Loureiro no Conselho de Estado, de onde o obrigaram, por maldade e inveja, a sair. Quero o senhor Mexia no Terreiro do Paço, no lugar de D. José que, aliás, era um pateta. Quero outro mártir qualquer, tanto faz, no lugar do Marquês de Pombal, esse tirano.

Acabem com a pouca vergonha dos Sindicatos.

Acabem com as manifestações, as greves, os protestos, por favor deixem de pecar. Como pedia o doutor João das Regras, olhai, olhai bem, mas vêde. E tereis mais fominha e, em consequência, mais Paraíso. Agradeçam este solzinho.

Agradeçam a Linha Branca. Agradeçam a sopa e a peçazita de fruta do jantar.

Abaixo o Bem-Estar. Vocês falam em crise mas as actrizes das telenovelas continuam a aumentar o peito: onde é que está a crise, então? Não gostam de olhar aquelas generosas abundâncias que uns violadores de sepulturas, com a alcunha de cirurgiões plásticos, vos oferecem ao olhinho guloso? Não comem carne mas podem comer lábios da grossura de bifes do lombo e transformar as caras das mulheres em tenebrosas máscaras de Carnaval. Para isso já há dinheiro, não é? E vocês a queixarem-se sem vergonha, e vocês cartazes, cortejos, berros.

Proíbam-se os lamentos injustos. Não se vendem livros? Mentira. O senhor Rodrigo dos Santos vende e, enquanto vender, o nível da nossa cultura ultrapassa, sem dificuldade, a Academia Francesa. Que queremos? Temos peitos, lábios, literatura e os ministros e os ex-ministros a tomarem conta disto.

Sinceramente, sejamos justos, a que mais se pode aspirar? O resto são coisas insignificantes: desemprego, preços a dispararem, não haver com que pagar ao médico e à farmácia, ninharias. Como é que ainda sobram criaturas com a desfaçatez de protestarem? Da mesma forma que os processos importantes em tribunal a indignação há-de, fatalmente, de prescrever. E, magrinhos, magrinhos mas com peitos de litro e beijando-nos um aos outros com os bifes das bocas seremos, como é nossa obrigação, felizes.


Revista Visão

Novas matrículas

A partir de Janeiro 2014 estas serão as novas matrículas a circular nos carros dos Portugueses.



Para uns cortes, ROUBOS....para outros, esbanjar!!!

Num gabinete de um tal Coelho, o Passos....

 Função             Nome               Idade               Nomeação        Vencimento  
Chf,  Gabinete Francisco Ribeiro de Menezes 46 anos 06-08-2011
 4.592,43  
Assessor Carlos Henrique Pinheiro Chaves 60 anos 21-06-2011
 3.653,81  
Assessor Pedro Afonso A, Amaral e Almeida 38 anos 18-07-2011
 3.653,81  
Assessor Paulo João L, Rêgo Vizeu Pinheiro 48 anos 11-07-2011
 3.653,81  
Assessor Rudolfo Manuel Trigoso Rebelo 48 anos 21-06-2011
 3.653,81  
Assessor Rui Carlos Baptista Ferreira 47 anos 21-06-2011
 3.653,81  
Assessora Eva Maria Dias de Brito Cabral 54 anos 12-10-2011
 3.653,81  
Assessor Miguel Ferreira Morgado 37 anos 21-06-2011
 3.653,81  
Assessor Carlos A Sá Carneiro Malheiro 38 anos 01-12-2011
 3.653,81  
Assessora Marta Maria N, Pereira de Sousa 34 anos 21-06-2011
 3.653,81  
Assessor Bruno V de Castro Ramos Maçaes 37 anos 01-07-2011
 3.653,81  
Adjunta Mafalda Gama Lopes Roque Martins 35 anos 01-07-2011
 3.287,08  
Adjunto Carlos Alberto Raheb Lopes Pires 38 anos 21-06-2011
 3.287,08  
Adjunto João Carlos A Rego Montenegro 34 anos 21-06-2011
 3.287,08  
Adjunta Cristina Maria Cerqueira Pucarinho 46 anos 23-08-2011
 3.287,08  
Adjunta Paula Cristina Cordeiro Pereira 41 anos 22-08-2011
 3.287,08  
Adjunto Vasco Lourenço C P Goulart Ávila 47 anos 21-11-2011
 3.287,08  
Adjunta Carla Sofia Botelho Lucas 28 anos 25-01-2012
 3.287,08  
Técnica Especialista Bernardo Maria S Matos Amaral 38 anos 07-09-2011
 3.287,08  
Técnica Especialista Teresa Paula Vicente de Figueiredo Duarte 44 anos 21-07-2011
 3.653,81  
Técnica Especialista Elsa Maria da Palma Francisco 40 anos 16-01-2012
 3.653,81  
Técnica Especialista Maria Teresa Goulão de Matos Ferreira 49 anos 18-07-2012
 3.653,81  
Secretária pessoal Maria Helena Conceição Santos Alves 54 anos 18-07-2011
 1.882,76  
Secretária pessoal Inês Rute Carvalho Araújo 46 anos 18-07-2011
 1.882,76  
Secretária pessoal Ana Clara S Oliveira 38 anos 13-07-2011
 1.882,76  
Secretária pessoal Maria de Fátima M L Hipólito Samouqueiro 47 anos 21-06-2011
 1.882,76  
Secretária pessoal Maria Dulce Leal Gonçalves 52 anos 01-07-2011
 1.882,76  
Secretária pessoal Maria M, Brak-Lamy Paiva Raposo 59 anos 13-07-2011
 1.882,76  
Secretária pessoal Margarida Maria A A Silva Neves Ferro 53 anos 21-06-2011
 1.882,76  
Secretária pessoal Maria Conceição C N Leite Pinto 51 anos 21-06-2011
 1.882,76  
Secretária pessoal Maria Fernanda T C Peleias de Carvalho 45 anos 01-08-2011
 1.882,76  
Secretária pessoal Maria Rosa E Ramalhete Silva Bailão 58 anos 01-09-2011
 1.882,76  
Coordenadora Luísa Maria Ferreira Guerreiro 48 anos 01-01-2012
 1.506,20  
téc, administrativo Alberto do Nascimento Cabral 59 anos 01-01-2012
 1.506,20  
téc, administrativo Ana Paula Costa Oliveira da Silva 42 anos 01-01-2012
 1.506,20  
téc, administrativo Elisa Maria Almeida Guedes 47 anos 01-01-2012
 1.500,00  
téc, administrativo Isaura Conceição A Lopes de Sousa 59 anos 01-01-2012
 1.506,20  
téc, administrativo José Manuel Perú Éfe 60 anos 01-01-2012
 1.506,20  
téc, administrativo Liliana de Brito 50 anos 01-01-2012
 1.500,00  
téc, administrativo Maria de Lourdes Gonçalves Ferreira Alves 61 anos 01-01-2012
 1.506,20  
téc, administrativo Maria Fernanda Esteves Ferreira 57 anos 01-01-2012
 1.506,20  
téc, administrativo Maria Fernanda da Piedade Vieira 61 anos 01-01-2012
 1.506,20  
téc, administrativo Maria Umbelina Gregório Fernandes Barroso 47 anos 01-01-2012
 1.500,00  
téc, administrativo Zulmira Jesus G Simão Santos Velosa 47 anos 01-01-2012
 1.506,20  
téc, administrativo Artur Vieira Gomes 53 anos 01-01-2012
 1.600,15  
téc, administrativo Benilde Rodrigues Loureiro da Silva 58 anos 01-01-2012
 975,52  
Apoio Auxiliar Fernando Manuel da Silva 68 anos 01-01-2012
 975,52  
Apoio Auxiliar Francisco José Madaleno Coradinho 45 anos 01-01-2012
 1.472,82  
Apoio Auxiliar Joaquim Carlos da Silva Batista 57 anos 01-01-2012
 975,52  
Apoio Auxiliar José Augusto Morais 51 anos 01-01-2012
 975,52  
Apoio Auxiliar Maria Lurdes da Silva Barbosa Pinto 58 anos 01-01-2012
 975,52  
Apoio Auxiliar Maria de Lurdes Camilo Silva 65 anos 01-01-2012
 975,52  
Apoio Auxiliar Maria Júlia R Gonçalves Ribeiro 58 anos 01-01-2012
 975,52  
Apoio Auxiliar Maria Natália Figueiredo 64 anos 01-01-2012
 975,52  
Apoio Auxiliar Maria Rosa de Jesus Gonçalves 58 anos 01-01-2012
 975,52  
Motorista António Francisco Guerra 52 anos 01-01-2012
 1.848,53  
Motorista António Augusto Nunes Meireles 61 anos 01-01-2012
 2.028,28  
Motorista António José Pereira 48 anos 01-01-2012
 1.848,53  
Motorista Arnaldo de Oliveira Ferreira 49 anos 01-01-2012
 1.848,53  
Motorista Jaime Manuel Valadas Matias 52 anos 01-01-2012
 1.848,53  
Motorista Jorge Henrique S Teixeira Cunha 52 anos 01-01-2012
 1.848,53  
Motorista Jorge Martins Morais 46 anos 01-01-2012
 1.848,53  
Motorista José Hermínio Frutuoso 53 anos 01-01-2012
 1.848,53  
Motorista Nuno Miguel R Martins Cardoso 37 anos 01-01-2012
 1.848,53  
Motorista Paulo Jorge Pinheiro da Cruz Barra 40 anos 01-01-2012
 1.848,53  
Motorista Rui Miguel Pedro da Silva Machado 42 anos 01-01-2012
 1.848,53  
Motorista Vitor Manuel G Marques Ferreira 42 anos 01-01-2012
 1.848,53  
   
 Total/Mês  149.486,76  
ARROTA PELINTRA!!!
Resumo         
1 Chefe de Gabinete         
10 Assessores         
7 Adjuntos         
4 Técnicos Especialistas         
10 Secretárias Pessoais         
1 Coordenadora         
13 Técnicos Administrativos         
9 Apoio Auxiliar         
12 Motoristas