Quando tanto se fala no envelhecimento da população; quando se colocam problemas graves da sustentação do país e do sistema da segurança social; QUANDO A FUNÇÃO DE PROCRIAR DEVIA SER LIVREMENTE EXERCIDA PELOS CASAIS QUE O DESEJEM....eis que:Governo transforma grávidas em doentes para poupar dinheiro.
O (des)governo corta nos subsídios de protecção à maternidade, à paternidade e à adopção, apesar de a taxa de natalidade ser negativa!!!!
Pedro Mota Soares, ministro da Segurança Social e da Solidariedade pelo CDS, defende que as grávidas passem a ser consideradas como doentes perante a Segurança Social.
Ou seja, estas baixas vão levar um corte de 30%.
Uma mãe que ganhava um salário bruto de mil euros, e antes recebia um subsídio de parentalidade idêntico (porque não há retenções nem para a Segurança Social nem para o fisco) passará a receber 812 euros, correspondentes aos 70% a que as baixas acima dos 91 dias serão remuneradas.
Este corte acontece numa altura em que Portugal tem uma das mais baixas taxas de natalidade da Europa: 1,1 contra os 2,1 recomendados para a sustentabilidade do país e da própria Segurança Social.
É essencial recordar que Portugal tem a segunda pior taxa de natalidade do mundo.
Para além de todos os meses os portugueses descontarem para a Segurança Social e, cada vez mais os apoios virem a diminuir, o direito, a que cada casal possa procriar e cuidar do filho durante os primeiros meses de vida é um avanço civilizacional.
Recordar que até uns acéfalos se lembrarem de CORTAR DIREITOS, o subsídio parental, por risco de clínico durante a gravidez ou interrupção, era de 100%. No caso de ser gozado até 120 dias, de acordo com a opção do pai e da mãe, o valor do subsídio era de 100% neste período e 80% nos 150 dias seguidos (sobre a média do vencimento, o que incluía o Natal e as férias). A este período podem ainda ser somados 30 dias, ou seja, um total de 180 dias, que antes eram pagos, neste caso a 83%.
Considerar a gravidez uma doença e cortar nos subsídios e nos apoios é um retrocesso civilizacional, coloca-nos ao nível dos países do 8.º mundo.
Uma medida própria de coxos mentais...só pode!!!