Cada vez que um responsável pela Justiça, em Portugal, tem tempo de antena, só diz lugares comuns e afinam todos pelo mesmo diapasão.
Ou seja a música é a mesma. Desafinada, pimba de muito mau gosto!!!
Agora um de Noronha, presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM), por inerência de funções, vem, outra vez, dizer que não tem qualquer indicador que lhe permita avaliar o estado da corrupção em Portugal.
Mas que indicador??
Será que o senhor tem um dedo a menos em cada mão???
Talvez. Não sabemos!!!
Sabemos, isso sim, que Nascimento manifestou-se(??) contra a criminalização do enriquecimento ilícito. Educação, prevenção e reforço e rapidez na investigação são para o presidente dos CSM as principais medidas para combater o fenómeno da corrupção.
Esta da Educação, prevenção e reforço e rapidez na investigação só para rir. Só podem.
Nasceu mais um humorista nete País.
"É um crime de investigação difícil porque normalmente não há uma vítima, é um acto de transacção, corruptor e corrompido colaboram no mesmo acto", disse o Noronha.
Mas, aquilo que o senhor não responde, porque pelos vistos lhe faltam «indicadores» é a razão de tanta escuta, prova ou corruptor e corrompido colaborarem no mesmo acto não leva a lado nenhum.
PORQUÊ?
Responda mesmo sem indicadores!!!
Sobre o levantamento do sigilo bancário o Noronha, do Nascimento, não podia ser mais anedótico. Diz o senhor que é contra por, pasme-se, «o enriquecimento ilícito pode ofender princípios jurídicos do nosso sistema jurídico”.
Brilhante senhor Noronha.
O melhor humorístico não diria melhor.
Só que não faria rir!!! Pior, faria pensar, seriamente, na forma como certos personagens atingem o topo de uma Instituição. Nem que seja a da Associação de Polidores de Esquinas da Guarda, a SAPEG.
Vergonha!!!
Enoja!!!