A pensão mensal vitalícia dos titulares de cargos políticos vai escapar à crise das finanças públicas: o Governo quer aumentar a penalização das reformas antecipadas e alterar a fórmula de cálculo das pensões na Função Pública mas as subvenções dadas aos políticos para toda a vida, um benefício que já foi extinto mas pode ser acumulado com outra pensão, não sofrem limitações.
Ou seja há dois tipos de portugueses, uns de 1.ª e outros, muitos, de 2.ª categoria.
Mesmo com a crise orçamental, nos últimos meses registou-se, uma autêntica corrida às pensões vitalícias.
Desde que foi criada, em 1985, a subvenção vitalícia foi sempre atribuída com base na mesma fórmula de cálculo.
Por isso, 397 políticos têm uma pensão mensal vitalícia média de quase dois mil euros.
Mais de 4000 pede a caridadezinha da reforma antecipada.
Qual a fórmula de cálculo?
A subvenção vitalícia é calculada à razão de quatro por cento do salário-base por ano de exercício de funções, até ao limite de 80 por cento.
Por exemplo: um deputado/governante com 12 anos de funções, o exigido por lei, tem uma pensão vitalícia de 1831 euros por mês. Se tiver 20 anos, o valor é de 3052 euros.
Perceberam???
Já perceberam a razão pela qual andam sempre a dizer que a Segurança Social está em ruptura? Já perceberam a razão pela qual milhares de pensionistas têm uma reforma miserável? Já perceberam a razão pela qual querem aumentar a idade da reforma para os 67 anos ou talvez 70 anos?
Porcos e sebentos de políticos que tudo lhes serve para roubarem o mísero povo.
E que dizer da acumulação?
Outra ROUBALHEIRA.
A pensão vitalícia é acumulável com a reforma de aposentação e um salário no sector privado.
É fartar seus vampiros!!!
Será que este povo não abre a pestana?