Os cursos do ensino superior com médias mais altas (Medicina, Belas Artes e Farmácia) são preenchidos "por alunos sobretudo provenientes de famílias favorecidas", conclui um estudo do Observatório dos Percursos dos Estudantes da Universidade de Lisboa coordenado por Ana Nunes de Almeida.
Novidade???
Todos quantos conhecem a realidade da ESCOLA sabem muito bem que é assim e quais as verdadeiras razões.
Desde logo, no apoio familiar; explicações e apoios aos TPC's; que tipo de escolas esses alunos frequentam.
Ninguém aprende de barriga vazia.
Sabiam????
Aprende-se se o meio familiar e social funcionar.
Sabiam???
A ESCOLA PÚBLICA foi claramente considerada há muito tempo, pelos sucessivos governos, um desinvestimento.
É apenas e tão só um armazém de crianças e jovens, onde o processo ensino-aprendizagem é relegado para terceiro ou quarto lugar.
Onde a aprendizagem dos vários saberes não se faz porque tem que se dar prioridade à socialização que raramente vem de casa.
Depois, fazem-se rankings onde nada do que se constrói com os jovens é avaliado.
A ESCOLA PÚBLICA de qualidade e com meios, é necessária e com urgência, mas começando por acabar com as exclusões de todos os tipos que condicionam as aprendizagens.
Por aí se combate o insucesso e nunca pelo facilitismo.
Enganar não é solução para o problema.
É antes contribuir para mais e mais exclusão social.