As pensões de reforma dos portugueses vão ser as sextas piores dos 30 países mais desenvolvidos do mundo dentro de duas décadas.
Em 2030, um trabalhador português que aceda à reforma receberá cerca de 54% do último salário auferido, segundo o estudo Private Pensions Outlook 2008, da OCDE.
No mesmo ano, as reformas dos gregos corresponderão a 95,7% do último salário.
Até às alterações introduzidas pelo governo nos cálculos das pensões, a taxa de substituição, isto é, a relação entre a pensão e o último salário, era de 90% e Portugal estava entre os países da OCDE com melhores reformas.
Mas depois veio o chamado "factor de sustentabilidade", introduzido pelo actual governo.
Até às alterações introduzidas pelo governo nos cálculos das pensões, a taxa de substituição, isto é, a relação entre a pensão e o último salário, era de 90% e Portugal estava entre os países da OCDE com melhores reformas.
Mas depois veio o chamado "factor de sustentabilidade", introduzido pelo actual governo.
O cálculo das pensões deixou de ser feito com a média dos dez melhores anos dos últimos 15 de trabalho, e passou a ser feito com a contabilização de toda a carreira contributiva. Ao mesmo tempo, a transição de um cálculo para o outro foi acelerada.
Estamos a divergir cada vez mais da Europa.
É a Europa do porreiro pá!!!