Portugal apresentará em 2046 o maior corte médio de pensões de reforma da União Europeia, segundo um relatório da Comissão Europeia sobre a inclusão social. [Aqui]
Já a previsão do Governo é menos pessimista, como sempre!!!
Acredite quem quiser.
De qualquer forma, trata-se de estimativas para quem entre agora no mercado de trabalho.
E o que acontece aos que já trabalham?
Os números parecem assustadores.
As pensões dos portugueses vão diminuir em cada ano face à lei vigente até 2006, fruto da reforma(??) da Segurança Social desse ano.
As pensões dos portugueses vão diminuir em cada ano face à lei vigente até 2006, fruto da reforma(??) da Segurança Social desse ano.
E os relatórios internacionais vão já dando conta dessas alterações.
O tema da quebra das pensões não é novo.
Após a reforma de 2006, suscitou um curto debate na comunicação social, com o Governo a negar esse facto.
Voltou recentemente após a divulgação pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) do estudo Private Pensões Outlook 2008 que actualizou as previsões do estudo de 2007.
E, mais recentemente, com a difusão do mais actual relatório da Comissão Europeia sobre a inclusão social.
Esse relatório revela que para quem tenha recebido um salário médio e descontado durante 40 anos, a pensão antes de impostos a receber em 2046 descerá de 70 para 50 por cento do último salário bruto.
Leram bem???
Repete-se: «a pensão antes de impostos a receber em 2046 descerá de 70 para 50 por cento do último salário bruto».
Para cada trabalhador, depende do ano em que se reformar, da sua carreira de descontos sociais, do seu nível salarial ao longo dessa carreira e, ainda, de dados que apenas existem actualmente como previsões e que podem mudar todos os anos. É o caso da esperança de vida no ano anterior ao do momento da reforma e do sistema fiscal sobre os rendimentos salariais e dos reformados. Mas nem a OCDE ou a Comissão Europeia duvidam de que as pensões vão baixar.
Assustador!!!
Quem vier a seguir apague as luzes, se ainda as houver.