domingo, junho 29, 2025
Concursos há muitos, seu palerma!
Pois.
E, vem dizer o Moedas, que não houve "lesão de expetativas". Não houve para ti. Agora para cidadãos em situação desesperada à espera de casa há e houve lesão de expetativas.
Os regedores colocam-se sempre na posição confortável de nunca assumirem os erros.
Os erros são sempre dos outros.
Felizmente um grupo de cidadãos mobilizou-se e conseguiu juntar dinheiro para avançar com uma queixa contra a autarquia.
Mais uma vergonha nacional.
Um país extra governado por acéfalos!
E no final da temporada as pautas das avaliações (ou serão classificações?) aparecem limpas de reprovações.
Um dia, muito em breve, a ignorância será dominante para gáudio das castas e de certas raças!
Pois é!
Tranquilidade absoluta.
A Bem da Nação, não é?
O passo para a prescrição do caso "Marquês" foi dado.
Depois do volfrâmio outra mina encontrada pela casta Pinto de Sousa!
Em Portugal muito raramente um pinto chega a galo.
Mas quando chega é dono da capoeira.
Obrigado à justiça.
Cenas tristes numa AM
Uma verdadeira rebaldaria. Isso mesmo, canalhice, patifaria e velhacaria.
Nem numa reunião de uma qualquer associação de alunos do ensino secundário seria pior que esta assembleia dita municipal.
Que exemplo para os munícipes e principalmente para os jovens?
Exemplo vergonhoso.
Esta gente representa o quê?
Deixo-vos um pequeno episódio que confirma tudo quanto comentei.
O Presidente da Câmara não sabe que é sempre o responsável último do que se passa em tudo o que tenha a ver com a segurança dos munícipes. Não precisa de mudar os pneus, de substituir as campainhas ou andar com o chapéu a ver se chove dentro dos autocarros.
Um líder responsável tem que indagar junto dos trabalhadores responsáveis como funcionam os serviços. Basta isso e procurar soluções. Ou quer dizer que a culpa é da senhora da limpeza?
Não seja indolente. Bravatas a mais já enjoam.
Se os autocarros em causa não oferecem quaisquer condições aos utentes, a culpa também é sua. Não engane ninguém. Foram adquiridos quando o senhor fazia parte da gestão camarária.
Ou só é presidente para os arraias, festas e festanças?
Quando tudo corre mal a culpa já é dos outros.
Para mais gritar, exaltar-se desalmadamente é de uma falta de educação atroz.
Respeite para ser respeitado.
Quando alguém eleva a voz, grita e gesticula, geralmente está a expressar uma raiva, frustração ou excitação.
Os cidadãos da Guarda não merecem tal ou tais atitudes.
E já agora falar para uma assembleia com a mão no bolso é mais uma prova de falta de educação.
Perceba!
Mas há muitas mais cenas tristes a apresentar.
A seu tempo!
sexta-feira, junho 27, 2025
Prescrição à vista!
Investiga?
Mais um caso a entrar para a galeria vergonhosa dos casos prescritos.
Nojo.
Insolentes
Os assassinos israelitas, em comunicado da sua embaixada, qualificam de "moralmente indefensável" a decisão do primeiro-ministro Pedro Sánchez de solicitar à União Europeia a suspensão do acordo de associação com Israel.
E vai mais longe a missão diplomática israelita ao acrescentar que a posição de Sánchez coloca Espanha "do lado errado da história".
Lado errado da história? Deixai de ser hipócritas para além de assassinos.
O governo de Sánchez já chamou o encarregado de negócios israelita em Madrid, dado que Israel não tem embaixador em Espanha, pois que o retirou após o anúncio público do reconhecimento por parte do governo de Espanha do Estado da Palestina.
Sois uns covardes nojentos.
Esta é a terceira vez que o encarregado de negócios da embaixada israelita em Madrid é convocado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros num período de pouco mais de um mês.
A última vez, em 8 de junho, o Ministério dos Negócios Estrangeiros convocou-o depois de uma embarcação que transportava ajuda humanitária para Gaza e 12 ativistas, incluindo um espanhol, ter sido intercetada por Israel.
Em 21 de maio, foi convocado em protesto contra o tiroteio realizado pelo Exército israelita contra um grupo de diplomatas de vários países, incluindo um espanhol e um português, durante uma visita ao campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia.
Nem todos são submissos aos ditames dos quadrilheiros.
O quero, posso e mando!
Um qualquer indivíduo que pratique um suposto delito pode ser primeiro-ministro!
Já houve tantos, até o outro que disse "que continua para nascer uma pessoa mais séria do que ele"!
De que seriedade falava o tal sujeito?
A venda das ações do BPN? Por exemplo?
Tudo farinha do mesmo saco.
quinta-feira, junho 26, 2025
Crónica
Se é por imposição dos donos do setor privado da saúde, que somam lucros de forma exponencial à custa do SNS, como é o caso da Luz cujos lucros subiram para 31 milhões de euros e da
CUF que viu os seus lucros atingirem os 43 milhões de euros, então muitas outras questões se levantam.
Desde logo os privados não despendem qualquer dinheiro na formação dos profissionais da saúde, salvo aquilo com que contribuem para o bolo geral dos impostos, de onde são depois retirados os vencimentos e outras despesas do estado com os profissionais de saúde. A formação, toda ela, é do setor público, percebem? Por outro lado, lembrar que uma fatia significativa dos “clientes” das unidades privadas da saúde resulta dos subsistemas, como o caso da ADSE, uma espécie de seguro autónomo dos funcionários públicos, para o qual estes descontam quase 4% do seu vencimento mensal. Acresce que o setor privado da saúde beneficia, também ele, da investigação farmacêutica que só em menos de 5% é privada, sendo o restante pago com o dinheiro de todos nós. Ainda por cima, aos beneficiados não interessa tudo. Preferem bife do lombo aos ossos e, assim, têm toda a sua estrutura produtiva orientada para as patologias ditas de “linha de montagem”, ou seja, aquelas que dão lucro e rápido retorno dos investimentos. Tudo o resto, tudo aquilo que só dá despesa sem retorno e chatices sem fim… fica para o estado!
O que ressalta claramente de este quadro é que os privados aplicam como ninguém aquela velha máxima de “o que é meu é meu, o que é teu é nosso”. O que não podemos esquecer é que, no fundo, somos todos nós, os contribuintes, sãos ou doentes, que sustentamos este sistema, incluindo naturalmente os privados e os seus lucros. O poder destes não consiste no trabalho, assenta à partida no facto de serem donos dos hospitais e terem quatro partidos que os apoiam: PS, PSD, IL e Chega. A cerejinha no cimo do bolo é a ineficácia do estado em fazer funcionar bem o Serviço Nacional de Saúde.
Ora, com esta ministra as coisas não melhoraram. Logo, a sua manutenção só se pode justificar pela necessidade estratégica de se manterem as condições que têm conduzido àquilo que
todos vemos, com os privados a baterem palmas à situação. Para eles, quanto pior melhor! É a política do recurso à linha 24, com desumanização e incompetência totais, atoladas no aconselhamento de serviços encerrados, de deslocação de parturientes para hospitais a quilómetros de distância, de partos nas ambulâncias, encerramentos de urgências, nomeação dos Conselhos de Administração por critérios partidários, e agravamento dos números de portugueses sem médico de família. E isto só pela rama.
Nunca a saúde foi tão negócio como é hoje! As Corporações da Saúde, das quais a dos médicos é a mais preponderante e poderosa, mas igualmente a farmacêutica, de onde veio a ministra,
adaptam-se como ninguém a esta espécie de darwinismo comercial. Para eles qualquer solução é boa, desde que permita a sua sobrevivência e dos interesses que defendem. Tanto pode ser com os privados, como com um estado que não funcione bem. No fim, ganham sempre!
A História ensina-nos que nunca um sistema mudou para benefício de todos a partir de dentro. O papel da política é o de promover essa evolução sem necessidade de ruturas ou revoluções, muitas vezes – também elas – prejudiciais à obtenção de algo melhor. Quando a política se torna refém de interesses de elites e de grandes grupos económicos, já não é a saúde dos portugueses que está em perigo, é a saúde da própria democracia. Se não andarem demasiado mal da cabeça, pensem nisso.
Não faz mal a ninguém, não dá lucro a quem não deve tê-lo, e não aumenta as listas de espera!
(Crónica Jornal "O Interior" 9 de junho 2025)