Pelo menos vai ter de mostrar as mensagens trocadas com o CEO da Pfizer. Irá mostrar todas as mensagens? Duvido.
Se a Ursula vai a julgamento já é outra questão. Ela e o marido continuam sob suspeitas de negociata com as vacinas.
Mas como é nomeada pelos imbecis dos pares e os cidadãos não votam na eleição da «dama» tudo pode ser escondido.
Lembrar que em Portugal também pode haver um “caso Pfizergate” — ou melhor, um “caso DGSgate”, igualmente associado à compra de vacinas da covid-19.
O caso já se arrasta há mais de dois anos, sem que o Tribunal Administrativo tenha decidido o que há muito já deveria estar resolvido. Ou melhor dizendo, porque os tribunais (e as suas decisões) são feitos por pessoas, no caso presente por uma juíza do processo, de nome Telma Nogueira.
E a opacidade aos documentos administrativos, neste e noutros casos, só beneficia os infratores. Neste caso o Ministério da Saúde e a DGS.
E a juíza permanece, despacho após despacho, sem proferir sentença ao fim de 28 meses, num processo classificado urgente. Ainda que fosse desfavorável, seria preferível uma sentença, porque, ao menos, seria possível recorrer ao tribunal superior.
Mas tudo calado.
E, se a Von der Leyen foi condenada por esconder mensagens de WhatsApp, o que se deve dizer de uma DGS que esconde contratos inteiros, faturas, guias de remessa e cartas em papel timbrado? E o que dizer de uma Justiça que, passados mais de dois anos e ainda não respondeu?
Só dão pretexto aos imbecis de dizerem que nada funciona em Portugal.
Já não sei se é por intenção ou por devoção.