Sem que nada o fizesse acontecer, na última Assembleia Municipal da Guarda, o seu presidente decidiu por livre arbítrio, e descontextualizado de a ordem de trabalhos falar do apoio que 311 famílias, do concelho (??), ou só da cidade(??) estão a receber diariamente.
Ou seja, famílias em grave situação social, familiar, económica e financeira.
Senhor presidente, estranha-se a oportunidade da intervenção. Olhando para as moções apresentadas e para a importância das mesmas, deram-lhe a conhecer o número de famílias apoiadas?
Espanto dos espantos.
O senhor presidente não fala com as pessoas, não conhece a realidade da pobreza vivida no concelho?
Muito distraído.
Já conversou com o senhor presidente da câmara sobre o assunto?
Sabe que um presidente de câmara tem diversas responsabilidades?
Nomeadamente aquelas que contribuam para a promoção da saúde e prevenção das doenças?
Participar na prestação de serviços e prestar apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade, em parceria com as entidades competentes da administração central e com instituições particulares de solidariedade social, nas condições constantes de regulamento municipal?
Ordenar, precedendo vistoria, a demolição total ou parcial ou a beneficiação de construções que ameacem ruína ou constituam perigo para a saúde ou segurança das pessoas?
Só para citar algumas.
Já falou disso ao seu colega de movimento?
É que vemos o senhor presidente nas tais fotografias que o presidente Sérgio Costa apresenta nas redes sociais, inaugurações, festas, passeios e outras que tais que temos a certeza terá falado das preocupações que agora apresenta.
Ou será uma forma de querer condicionar as propostas e recomendações dos senhores deputados?
Um presidente de uma qualquer assembleia, e muito mais de uma Assembleia Municipal, deve ter lisura na sua ação.
Não lhe compete, como presidente da Assembleia Municipal, verificar a importância ou a falta dela nas várias moções apresentadas.
Em nada!
Extemporâneo!
Imagino!