terça-feira, maio 07, 2024

Uma obra prima

Hoje comemora-se a Nona Sinfonia de Beethoven - uma revolução que faz 200 anos.
Ludwig van Beethoven estreava no Teatro Kärnthnerthor, em Viena, a sua Nona Sinfonia. 
A peça é considerada um dos momentos supremos da história da Música e uma obra-prima do génio humano. 
Composta na quase absoluta surdez, Beethoven teve de delegar a batuta a um maestro para dirigir a orquestra.
O manuscrito autógrafo da "Nona" é um marco da história da música e, desde 2001, integra o programa Memória do Mundo da Unesco, como contribuição "para o diálogo cultural internacional".
Ela é visionária em diversos aspectos: pela primeira vez, um compositor incluía solistas vocais e um coro numa sinfonia; e ela dura cerca de 70 minutos, o triplo das dimensões usuais na época, abrindo o caminho para obras titânicas como as de Gustav Mahler e Anton Bruckner, e mesmo as óperas de Richard Wagner.
Para o famoso coro final, denominado Ode à Alegria, Beethoven escolheu um poema do também filósofo e dramaturgo Friedrich Schiller (1759-1805), exaltando a paz e a harmonia entre os povos. 
A versão instrumental foi declarada hino do Conselho Europeu em 1972, e desde 1985 é o hino oficial da União Europeia.
Deliciem-se!