Depois dos decotes seguiu-se o "somos"!
"Somos fado, somos bacalhau, somos Cristiano Ronaldo, somos caldo verde, somos cozido à portuguesa, somos o vira e o corridinho e o fandango. Somos tudo isto, temos uma alma."!
SOMOS? Mas quem? TU? Só podes!
Além do moscatel e da ginjinha também gostas do bacalhau, do caldo verde (com ou sem chouriça?), do vira (já te vimos a dançar com o Moedas mas ainda não perdi a esperança de te ver dançar com o Relvas, no rancho que lhe deu direito a uma licenciatura), do corridinho (isso todos sabemos que gostas hoje na Patagónia, amanhã na Cochinchina e depois nas Galápagos sempre o correr, sem faltar o comentário a um qualquer jogo de conquilha!), o fandango (nisso és mestre! tu e a canalha que te bajula!) e, por fim, a Alma! Não podia faltar! Mas de que alma falas? A alma penada? Com toda a certeza! Há muitas almas penadas! Deixaram cá muitos males e andam por aí a pedir a purgação, mas é só fingimento.
Ontem, no tempo das ditaduras, que te deram tudo eram os F's - Fado, Futebol e Fátima. Agora é exactamente o mesmo só com linguagem mais refinada e ordinária adequada aos tempos. Como diria o outro a língua está em constante mudança e sofre influências de todo o tipo. Pois claro!
E o discurso do bacalhau, caldo verde, fado e outras tangas era constantemente interrompido por "gritos a imitar a celebração de golo do Ronaldo". Tudo igual ao "apoiado" que se ouvia nos tempos da ditadura quando um facho botava fala dura.
Nem faltou o patriotismo exacerbado, bacoco, parolo e hipócrita do ""Nós respeitamos todos, mas somos os melhores".
Que nojo!
E por fim a pior de todas!
Parte dos presentes teve a entrada paga pelo seu sindicato ou associação, enquanto outros pagaram 75 dólares canadianos – cerca de 52 euros – para estarem nesta estapafúrdia e néscia palestra de um Marcelo que em tudo se assemelhou às visitas do Thomaz às antigas províncias ultramarinas.
Em tudo igual! Até os régulos.
"Somos fado, somos bacalhau, somos Cristiano Ronaldo, somos caldo verde, somos cozido à portuguesa, somos o vira e o corridinho e o fandango. Somos tudo isto, temos uma alma."!
SOMOS? Mas quem? TU? Só podes!
Além do moscatel e da ginjinha também gostas do bacalhau, do caldo verde (com ou sem chouriça?), do vira (já te vimos a dançar com o Moedas mas ainda não perdi a esperança de te ver dançar com o Relvas, no rancho que lhe deu direito a uma licenciatura), do corridinho (isso todos sabemos que gostas hoje na Patagónia, amanhã na Cochinchina e depois nas Galápagos sempre o correr, sem faltar o comentário a um qualquer jogo de conquilha!), o fandango (nisso és mestre! tu e a canalha que te bajula!) e, por fim, a Alma! Não podia faltar! Mas de que alma falas? A alma penada? Com toda a certeza! Há muitas almas penadas! Deixaram cá muitos males e andam por aí a pedir a purgação, mas é só fingimento.
Ontem, no tempo das ditaduras, que te deram tudo eram os F's - Fado, Futebol e Fátima. Agora é exactamente o mesmo só com linguagem mais refinada e ordinária adequada aos tempos. Como diria o outro a língua está em constante mudança e sofre influências de todo o tipo. Pois claro!
E o discurso do bacalhau, caldo verde, fado e outras tangas era constantemente interrompido por "gritos a imitar a celebração de golo do Ronaldo". Tudo igual ao "apoiado" que se ouvia nos tempos da ditadura quando um facho botava fala dura.
Nem faltou o patriotismo exacerbado, bacoco, parolo e hipócrita do ""Nós respeitamos todos, mas somos os melhores".
Que nojo!
E por fim a pior de todas!
Parte dos presentes teve a entrada paga pelo seu sindicato ou associação, enquanto outros pagaram 75 dólares canadianos – cerca de 52 euros – para estarem nesta estapafúrdia e néscia palestra de um Marcelo que em tudo se assemelhou às visitas do Thomaz às antigas províncias ultramarinas.
Em tudo igual! Até os régulos.