Um artista da confiança de Jorge Sampaio e de Cavaco que chegaram a dar-lhe a tal comenda tão do gosto de salafrários e gatunos, foi acusado de 18 crimes: sete de peculato, quatro de participação económica em negócio, quatro de abuso de poder, dois de falsificação de documentos e um crime de tráfico de influência.
Era director do Museu da Presidência!!!
Dá vontade de rir se não fosse demasiado grave!
Para tudo isto o tribunal só lhe «concedeu» uns míseros seis anos e seis meses de prisão efectiva.
Que na prática e dado o bom serviço prestado à Pátria, e muito em especial à sociedade, ficará em «repouso» uns três anos.
Se ficar!
Um país e, principalmente um sistema podre, que permite o assalto ao pote na mais profunda complacência.
É assim esta coisa a que chamam de democracia «representativa».
Representam-se bem, não há dúvidas.