Quando a inflação era baixa a Lei n.º 53-B/2006, de 29 de Dezembro, era excelente e os imbecis do governo aplicavam-na sem apelo nem agravo.
Agora que a inflação voltou e em força, a lei já não é para ser cumprida e pior é nomeada uma «comichão» para a alterar.
GATUNOS!
A lei, para os menos informados, determina os aumentos das pensões.
Os aumentos automáticos das reformas são calculados, segundo a tal lei que não lhes interessa agora, com base em dois indicadores económicos.
Estes dois factores são o Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), habitualmente designado como inflação.
No que diz respeito ao PIB é considerado o crescimento real nos dois últimos anos. Quanto à inflação é tida em conta a média anual, sem habitação, disponível em Novembro.
É UMA LEI.
Quem não cumpre uma lei o que lhe acontece? PRISÃO!
Mas neste Portugal só as leis que interessam à choldra é que não são para serem cumpridas.
Perdas no poder de compra de funcionários no activo e na maioria dos pensionistas, não falo dos das reformas douradas, é o que vai acontecer.
Dizem que é para evitar o colapso do Fundo de Pensões.
Se esse é o problema, e não acredito nessa aldrabice pois basta consultar o OE para 2023 e ler as previsões da sustentabilidade do Fundo para se perceber que não há rigorosamente descalabro nenhum, então que se estabeleça um tecto máximo e mínimo para as reformas.
Que se revejam os auxílios doados a misericórdias e que os esbanjam a belo prazer sem dar contas a ninguém.
E coragem política?
Sois uns covardes submissos.