Na Guarda o município diferencia os cidadãos. Os privilégios continuam a ser distribuídos em consonância com interesses próprios. Assim, se continua a privilegiar certos cidadãos.
Num troço de uma rua, no centro da Guarda, com apenas um pouco mais de 50 metros, encontram-se 6 (SEIS) sinais de estacionamento para deficientes.De maneira alguma estamos contra a localização de tantos sinais. Lembrar que os sinais não têm matrícula, LOGO QUALQUER CIDADÃO com o respectivo dístico de condutor portador de deficiência pode estacionar nesses lugares. NINGUÉM É DONO DO ESPAÇO. Os serviços camarários distribuíram os sinais tendo em conta, assim o julgamos, a necessidade dos residentes da rua usufruírem de tais espaços. Mas não foi o caso de um deles! Há um sinal que o proprietário de um café/restaurante reivindica o lugar como sendo seu, não habitando na rua, apenas utilizando o lugar para estacionar enquanto gere o restaurante. Quanto à falta de mobilidade do dono de restaurante em nada o impossibilita de ir às compras ao supermercado e realizar todas as actividades que necessita. Qual a razão pela qual lhe foi atribuído um pseudo lugar, dado não lhe pertencer já que não tem a matrícula do seu carro? Mas há mais, o dito empresário inclusive reivindica mais dois lugares um para a mulher e outro para o filho. Terá o utilizador dístico de cidadão portador de deficiência? Todo este caso, é comentado em larga escala, por cidadãos moradores na rua que assim vêm reduzir o número de lugares de estacionamento. E recorda-nos certas obras realizadas em esplanadas, curiosamente marisqueiras da cidade, que ocuparam indevidamente o passeio público. Comentava-se que desde fiscais, do quer que fosse, até altos representantes da regedoria do município degustavam almoços, jantares e merendas naqueles estabelecimentos. Será que desta vez também há almoços e jantares grátis no restaurante do açambarcador dos lugares? Nada nos espanta. Comenta-se que há umas garrafas em certos bares, exclusivamente para funcionários camarários. A troco de quê? Não sabemos, mas supomos!
Como há vários anos o dissemos, voltamos a repeti-lo. A Guarda não tem poços de petróleo, minas de diamantes ou de ouro. Mas para alguns até parece que há, pois os sinais exteriores de riqueza são mais que muitos. E, como diz o ditado quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vem. E vem, não se duvide! Continuamos a afirmar que são 3 os pilares de certa riqueza que se passeia nos carros topo de gama deste país e, pela Guarda: a prostituição, a corrupção e a droga.
Ontem como hoje. Só que nada nem ninguém quer saber desta economia subterrânea.