quarta-feira, setembro 28, 2016

A cenoura


Já se percebeu que é tudo um embuste...
Para responder a polémicas no Parlamento, o Governo aprovou a 23 de Junho deste ano, em Conselho de Ministros, uma resolução pela qual se propunha incumbir a “nova administração” da CGD de realizar uma auditoria aos actos de gestão do banco público desde o ano 2000. Essa era a única auditoria que iria avançar, uma vez que os partidos da maioria de esquerda chumbaram a intenção do PSD de que fosse o Parlamento – ou outra entidade, como o Banco de Portugal ou o Tribunal de Contas – a contratar uma auditoria a empresas externas. Então, no Parlamento a única coisa que foi aprovada foi uma recomendação do BE ao Governo, para que levasse a cabo uma auditoria especial aos principais empréstimos. Ou seja, era uma recomendação, não era efectiva.
AGORA, FICOU-SE A SABER AO VIVO, EM DIRECTO E A CORES QUE NÃO VAI HAVER AUDITORIA NENHUMA...
MEDO?
Se não é, anda por lá perto!
Mas a confusão não pára...
Em audição parlamentar António Domingues disse que cessou funções no BPI a 16 de Abril. No entanto, a informação do BPI à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários refere que o gestor pediu a rescisão do contrato a 30 de Maio. Confrontado com esta discrepância, Domingues respondeu: “Não sei explicar porque entreguei só em Maio. Não me pareceu que esse fosse um assunto da maior importância. O que é verdade é que deixei de participar em todos os órgãos do BPI em Abril”.
MAS É DA MAIOR IMPORTÂNCIA SENHOR DOMINGUES...
ESCUSA DE FINGIR...
É que a contratação, da parte de Domingues, da consultora Mckinsey, que o ajudou a fazer o plano de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos é um acto que carece de maiores e melhores esclarecimentos ... e não os houve!
SEJAM TRANSPARENTES E DEIXEM-SE DE HIPOCRISIAS!
FARTOS!