segunda-feira, abril 07, 2025

O "resgate" de uns foi a miséria de milhões.

Há 14 anos Portugal pedia ajuda externa pela terceira vez.
No dia 6 de abril de 2011, José Sócrates anunciava ao país o "resgate" financeiro.
Ou seja, um "resgate" que se traduziu na maior miséria que os portugueses, a maioria, sofreria.
Os culpados de tal "resgate" nunca foram criminalizados.
A "troika" chegou e só saiu em 2014.
Durante a "intervenção" da "troika" ainda tivemos de suportar um primeiro-ministro, Passos Coelho, e todo o seu governo que foram ainda além das medidas gravosas decretadas pelos agiotas.
Depois do empréstimo de 78 mil milhões de euros e de sucessivas medidas de austeridade agressivas sobre a vida dos portugueses, o balanço da passagem da "troika" é desolador. A economia portuguesa passou por três anos de recessão. 
O desemprego atingiu níveis nunca vistos, estimando-se que quase um quinto da população caiu nessa situação.
Quem manteve o seu posto de trabalho, viu-se sujeito a cortes salariais e a um brutal aumento de impostos. 
Os pensionistas e grupos sociais mais vulneráveis sofreram vários cortes quer nas pensões, quer nos apoios públicos. 
Mais de 100 mil portugueses emigraram.
Ainda hoje os efeitos das medidas ditadas pela "troika" e ampliadas por um governo de Passos Coelho estão bem visíveis em quase toda a sociedade e o sofrimento de milhões não passou nem passará.
Para lembrar!