E a praga das trotinetes continua. Pior é não haver limitação à sua circulação, locais definidos para tal e o abuso de circulação em todo e qualquer lugar.
Um parque, onde circulam cidadãos, alguns deles com dificuldade de locomoção, idosos e crianças permitir que circulem as trotinetes guiadas por tresloucados a alta velocidade é indubitavelmente estar a contribuir para um dia destes acontecer algo de muito grave.Depois quero ver a quem uma (in)justiça atribui culpas e hipotéticas indemnizações. Nem se cumprem as sinaléticas colocadas nas tais tiras azuis e nem existem limitações à circulação das assassinas trotinetes. Mas percebe-se muito bem a quem serviu tal serviço - encher a carteira a uns quantos.
Acaba-se o intervalo de tempo de aluguer das trotinetes e eis que são deixadas em qualquer sítio. Ontem atiraram com uma para dentro do lago do Parque Urbano do Rio Diz. Hoje, dia 10 de abril de 2025, uma trotinete no meio do trilho. No entretanto, um selvagem, daqueles que frequentam uma escola na cidade e nada lhes é ensinado e muito menos aprendem, ainda tentou usá-la. Como havia cidadãos a verem, e já não estava ativada, atirou-a para o passeio. Mais sorte teve esta trotinete do que outra que um javardo de garoto encontrou na rua, partiu o quadro e sorrateiramente levou-a para casa.
Isto é o que temos cada vez mais na Guarda. Selvajaria, desrespeito por tudo e todos. É o que as escolas e a família estão a promover.
Continuem e muito em breve a cidade será um autêntico estado de sítio. Falta pouco e os exemplos vêm dos poderes instalados, obviamente.