E, finalmente, o Banco de Portugal vai obrigar a agiotagem a devolver 22 milhões de comissões e juros cobrados indevidamente aos clientes.
Como sempre o Banco de Portugal, como, aliás, acontece com outras entidades, AGIU TARDE. Tardiamente diria, pois deixar chegar os roubos a estes valores só revela o quão os cidadãos foram privados do que legal e legitimamente lhes pertence. Tal como a agiotagem faz quando há incumprimentos, também deviam ser obrigados a pagar juros pelos roubos feitos. Mas já sabemos como tudo funciona em prol dos mais poderosos. A tal «democracia musculada»! Os números do roubo são assim distribuídos, 18,5 milhões são referentes a juros e os restantes 3,5 milhões são referentes a comissões.
Lembrar que só ao fim de 358 advertências, 394 recomendações e 1 830 determinações específicas, além da proposta de instauração de 58 processos de contraordenação, finalmente, Centeno atuou, não de atar, mas de fazer algo. Pouco, mas alguma coisa,
Sinal de vida?
Irra!
