Foi encontrada uma "pedra" nas buscas ao gabinete do Calado, presidente da Câmara do Funchal.
Logo o advogado de defesa do Calado, um tal Paulo Sá e Cunha, veio dizer que era coisa insignificante!
"Um calhau" que um negociante tinha oferecido ao regedor! Um "calhau" com valor desprezível, disse Paulo Sá e Cunha. Ficou-se a saber que o senhor para além de leis também é perito em "calhaus".
Logo o tribunal mandou chamar um perito em "calhaus"!
Não, não foi um geólogo.
Foi alguém da Casa da Moeda.
Veredicto? É uma pedra preciosa!
Ou seja, o "calhau" nas palavras do advogado vale só 50 000 euros!
Desprezível?
Pois...
Mas o advogado de defesa diz que o perito da Casa da Moeda não tem formação adequada para avaliar calhaus.
Chamem um perito dos Países Baixos não é por lá que se lapidam diamantes?
E assim se perde tempo com minudências que só convêm aos presumíveis larápios!