O Executivo camarário, apoiado pelo movimento "Pela Guarda", e pela escrita, presumivelmente, do seu presidente Sérgio Costa, enviou uma "carta", esta semana, aos líderes dos partidos e das coligações candidatas às Eleições Legislativas do próximo dia 10 de Março.
Na "missiva", o presidente, inúmera os principais projetos já iniciados ou elencados e que dependem do poder central para avançar no Concelho da Guarda.
Apenas patético e ridículo!
Mas o senhor quer enganar quem?
Quer protagonismo mais uma vez?
Justificar a situação de inércia e inépcia do seu executivo em cumprir um programa eleitoral? A situação desastrosa em que se encontram as finanças da câmara? Não lhe chegam as festas, o vinho e as "doações" feitas em troca de votos, pelas associações do concelho?
Nada é inócuo e só engana quem é incauto.
E, por fim, a pior de todas.
"O autarca da Guarda aproveitou ainda para endereçar o convite a todos os candidatos a primeiro-ministro a visitarem a Guarda para, in loco, poderem perceber a importância destes projetos não só para a cidade e para o concelho, mas também para o desenvolvimento social e económico de para toda uma região do Interior do País." Fim de citação!
Dizer-lhe que nas eleições legislativos não se vota um primeiro-ministro! Vota-se em deputados que depois podem, ou não, propor um primeiro-ministro.
Está mais que justificada a hipotética recepção às portas da Câmara da Guarda dos dirigentes máximos dos partidos e movimentos políticos. Não aconteça outra representação igual à das últimas eleições legislativas!
Uma missiva capciosa que confirma a máxima de Voltaire: "Quando se trata de dinheiro, todos têm a mesma religião".