E eis que depois da falta de investimento no Serviço Nacional de Saúde e a sua completa degradação, os poderes instalados determinam que se encerrem serviços por razões economicistas.
Isso mesmo!
Não há produtividade, como se a saúde se medisse por tal parâmetro, como se tratasse de um talho ou matador, fecham-se os serviços.
Cirurgias ao cancro da mama vão deixar de ser feitas em sete unidades locais de saúde, assim o deliberou a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde.
A razão?
"A não existência de um volume mínimo de atividade e que não tenham pelo menos dois cirurgiões dedicados".
Ou seja, as cidadãs que necessitem de intervenção cirúrgica terão que ser deslocadas para outras unidades longe de casa, com custos associados às deslocações dos familiares e sem o apoio tão necessário das mesmas.
A Unidade Local de Saúde da Guarda está entre as sete unidades que vão fechar o serviço.
Os doentes vão ser transportados para Coimbra, Unidade de Saúde Local ou IPO da cidade.
Cada vez mais, a passos largos, caminha-se para a transformação do Hospital Sousa Martins num Posto Médico.
Mas disto os políticos e politiqueiros não querem saber.
Nojo de canalha!