Mais de dois terços dos contratos de crédito celebrados no ano passado, que incluem também obras na habitação e aquisição de terrenos para construção de casa, tinham um valor até 150 mil euros.
Traçando o retrato dos devedores que compraram casa, é possível perceber que a maioria trabalhava por conta de outrem e tinha um nível de escolaridade superior.
Entre os compradores destacam-se os jovens, sendo que 61% tinha até 40 anos e cerca de um quinto do crédito foi para pessoas com menos de 30 anos.
Ou seja, os funcionários públicos cada vez mais longe de terem a possibilidade de crédito.
Os jovens com enormes dificuldades em adquirirem crédito à habitação.
E, pasme-se, 14% do montante total de crédito concedido foi para estrangeiros.
Isso mesmo, estrangeiros.
Principalmente para reformados estrangeiros, para fugirem aos impostos dos países de origem.
É o mercado a funcionar na perfeição na óptica da agiotagem, especuladores e gatunos de toda a categoria.