E ao fim de oito meses Costa faz uma mini remodelação!
Uma remodelação aproveitando a distração que reina no país graças ao ópio que se vai dando.
Os factos provam-no.
Numa altura em que foi aprovado o Orçamento de Estado, mesmo só com os votos da maioria absoluta do Ps, fica a sensação que Costa continua de cabeça perdida e sem rumo.
Oito meses após a tomada de posse do governo já se verificaram sete saídas.
Um bom recorde!
Mas se houve tempos em que a subida a ministro, a criado de ministro ou a secretário ou secretária de 4 ou duas patas, posição horizontal ou vertical, cobria todos os actos menos condignos dos implicados. Hoje em dia, mesmo com o campeonato dos pontapés nas canelas e as cenas circenses de um inútil, a opinião pública não perdoa e castiga os prevaricadores.
A cena triste de um ministro da Economia a dizer que o IRC devia descer e um ministro das Finanças a dizer o seu contrário revela a falta de pulso e liderança no desgoverno do país.
E que dizer do facto de uma Rita Marques, secretária, vir fazer um comentário público, numa rede social, de apoio a um outro comentário do ex-ministro Siza Vieira contra esta proposta?
Afinal eles dizem tão mal das redes sociais mas os políticos usam-nas para comentar!
Não há Conselho de Ministros?
Não reunião de secretários?
A confusão é geral!
E que dizer de um João Neves afirmar ainda a um jornal on-line, que a descida do IRC não serviria para resolver um problema de curto prazo.
É por demais evidente que o ministro da Economia estava e está a mais neste desgoverno.
Mas Costa não quer, não pode prescindir dele.
Faz lembrar o pro bono do outro «amigalhaço» do Costa no governo e depois na TAP. Só que aí sem o dito pro bono!
Para evitar males maiores Costa opta por fazer alterações no ministério das Finanças, o do Medina, porque já percebeu da sua incompetência. E chama para substituir o Alves, o dos 300 000 de Caminha, o secretário António Mendonça Mendes para fazer a coordenação política do Governo.
O novo braço-direito de Costa!
Mas coordenação do quê?
Há muito que se percebeu que não há nada para coordenar.
E muito menos qualquer estratégia para ser coordenada.
Desgoverno completo.
Navegação à costa!
