quarta-feira, novembro 30, 2022

Mais uma cretinice.

Um ministro a dizer, numa Comissão Comissão Parlamentar de Saúde que a falta de medicamentos nas farmácias não tem relevo para os doentes é um atentado à vida dos portugueses!
Isto não é um ministro. Um mentiroso compulsivo. 
Desde que disse que os doentes dos hospitais deviam ir passar os fins de semana a casa que revela a tacanhez, mediocridade, imbecilidade e acefalia de um troglodita elevado à categoria de ministro por um Costa.
Garantir que em 2023 não haverá agravamento de custos para os utentes (ele disse utilizadores!!!) é mais uma falácia inconcebível.
O truque do dito não aumento dos preços dos medicamentos é muito fácil de explicar mas difícil de perceber para certos carneiros.
A farmacêutica tem um remédio no mercado a um determinado preço. Passado o tempo obrigatório de vigência do remédio surgem os genéricos. A farmacêutica, imediatamente, aumenta o custo do medicamento original para o dobro ou triplo.
Os utentes sem posses, com reformas e ordenados miseráveis veem-se na obrigação de comprar os genéricos.
Fácil, caro e dá milhões!
E por fim, explique lá essa sua afirmação patética de que «não está excessivamente preocupado com impacto da inflação no orçamento da Saúde»?
Excessivamente preocupado com impacto da inflação?
Já se conhecia a seca severa e moderada só faltava o «excessivamente preocupado»!
Ou se está preocupado ou não. 
Em Economia não há superlativos de nada. Ou há ou não há.
Superlativos só na dislexia de aldrabões.
Só para lembrar ao ministro que a Associação Nacional dos Cuidados Continuados considerou insuficiente o aumento do financiamento hoje publicado em Diário da República para essas unidades e reivindicou mais apoios face ao acréscimo de custos provocado pela inflação.
Percebeu?
O excessivamente com tradução para a linguagem comum.