terça-feira, junho 21, 2022

O país a cair aos pedaços.

Querem enganar quem?
O SNS está a cair por falta de investimento.
Depois das urgências de ginecologia e obstetrícia encerradas e a quem a comunicação dita social deu relevo eis que outros casos são conhecidos.
“Há problemas mais graves que obstetrícia”.
Para Carlos Cortes, presidente do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos, existe um problema de recursos humanos, mas também de organização e falta de ação. “
Já alertámos este ano o Ministério para estas VMER e nada foi feito, mesmo que fosse para ajudar estes hospitais a cumprir a lei. 
Sabem que há dificuldades, por isso espero que agora não façam uma comissão de acompanhamento para as VMER, porque o ministério devia ter estruturas a fazer permanentemente este acompanhamento e monitorização, como já devia fazer para a obstetrícia”, diz Carlos Cortes.
“A obstetrícia não é o principal problema da urgência. Houve um caso trágico, que lamentamos, mas por exemplo Medicina Interna já esteve fechada este ano 50 vezes no Hospital de Leiria. 
A via verde AVC encerrou várias vezes. 
Infelizmente veio a público uma situação dramática, mas as situações dramáticas acontecem em todas estas áreas e quando se cria uma comissão de acompanhamento de ginecologia e blocos de parto há logo uma mensagem infeliz que é dizer que as outras não são importantes, que na medicina interna, na cirurgia, na VMER não há um problema, quando há problemas até mais graves”, acrescenta Carlos Cortes.
E vai mais longe ao referir a elevada taxa de inoperacionalidade das VMER no interior do país, com casos concretos na Covilhã e Guarda. 
“É preocupante porque estamos a falar de áreas onde as pessoas vivem muito dispersas, com vias de comunicação mais difíceis para chegar às diferentes povoações. É uma zona muito sensível onde isto nunca devia acontecer e devia haver uma organização regional para acautelar estas situações e para nunca haver por exemplo turnos inoperacionais em simultâneo na Guarda e na Covilhã, e isso não é feito. Esta situação não é de hoje, não é do mês de Junho, é conhecida do Governo, recorrente todos os meses e está a acontecer cada vez mais”.
Coesão territorial? 
E dizem que há uma ministra da dita coesão?
Imbecis.