Mas, verdadeiramente o que se comemora é passado. O presente e o futuro dos trabalhadores está seriamente ameaçado.
Vender a força do trabalho seja ele intelectual, manual ou maquinafactura é dar ao sistema a possibilidade de crescer recebendo em troca míseros trocos.
Os ricos são cada vez menos, mas cada vez mais ricos.
Os pobres aumentam desmesuradamente e cada vez mais pobres. A fome e a miséria alastram pelo mundo.
Quando te quiserem vender a ideia que há mudanças, que hoje tudo está melhor do que ontem, ri-te na cara deles... são os parasitas que também os há naquelas instituições que se dizem defender-te!
Não há melhorias nenhumas.... dão-te com uma mão e tiram-te, logo de seguida, com duas mãos...
Há nesta luta de classes os que têm um olho, logo monstros, tudo conseguem e há os que se vergam à covardia dos que se dizem no mesmo barco!
Solidários? Mas que solidariedade?
Hipócritas!
Já não chega aprender a nadar. A maré já passou e nunca mais volta!
Cada vez mais o mundo sindical vai-se desagregando e a unidade que se cantava acabou!
Não há vozes!
Só nozes para quem tem dentes.... os outros resignam-se à miséria.
Pobre povo que em tudo acredita! Até nos falsos sloganes que não matam a fome a ninguém.
