Isto
de se falar em eleições, ida às urnas, tem mesmo muito que se lhe diga!
Desde
logo, pelas campanhas eleitorais!Sabe-se, é conhecida, a fórmula, forma e meios utilizados por toda a casta de parasitas que vão doando, por baixo da mesa, milhões de euros para algumas campanhas eleitorais.
Ninguém quer provar NADA!
Ameaçados de imediato com o fim dos respectivos tachos…vai de calar e sossegar as hostes.
Depois dos «altos patrocínios» das cuecas Baiona, eis que entram em acção os «capangas», os «testas de ferro», «os manetas», «pernetas», «zarolhos» e outros comensais que vão fazendo o caminho de persuasão, convencimento para votarem nos chefes. Entra em acção a plutocracia, no seu verdeiro esplendor. Prometem-se tachos, caçarolas e outros instrumentos para preparação das «viandas» e acena-se com a cenoura ao burro. Aqui chegados, os mais «feitos» com o sistema, emitem boletins de voto, distribuem-nos pelos «fiéis» serviçais e … lá vai TE DEUM!
Nova e brilhante MENTIRA entra em acção!
Os cadernos eleitorais, onde consta de tudo. Desde mortos, desaparecidos, inventados (já alguém se deu ao trabalho de comparar o número de habitantes de uma freguesia, com o numero de recenseados? EXTRAORDINÁRIO!!) e, por fim, alguns cidadãos em pleno gozo dos seus direitos de cidadania. De entre estes, ainda surgem os que apresentam casos de incomprovada falta de visão, de aparente incapacidade de locomoção e outras maleitas, como calos, dores nos artelhos, sarna, piolhagem e outros que tais que possibilitam o acompanhamento do «anjo-da-guarda» à cabine de voto.
Outros
há, que quando abrem a carteira, para mostrarem o documento de identificação,
cai um boletim de voto, cópia do original.
Por
fim, e após as devidas cerimónias protocolares, manchadas pelas migalhas do pão
de centeio, do óleo rançoso da chouriça e pelo vinho, tudo, mas tudo oferta do regedor,
começa-se a contagem dos votos. Por fim, e após alguma acalorada discussão se o
voto do Tó «fogueteiro» devia ou não ser invalidado. Eis que chega o momento
mais cerimonioso: a elaboração da acta!
Agora,
para evitar os constrangimentos lexicais e linguísticos a acta basta ser
preenchida por números. No espaço destinado a ocorrências NADA SE ESCREVE, por
manifesta falta de competência dos elementos da mesa, no uso da escrita.E, lá seguem os «resultados» para a porta da secção de voto e para o centro de escrutínio do concelho ou distrito.
E a festa acaba com todos na taberna da Albertina a beber e a comerem que o dia vai ser pago daqui por uns tempos e… amanhã não se trabalha… graças à mesa!
Quem
é amigo? Quem é?
A PROPÓSITO:
No
Domingo, dia 29 de Março de 2015, anunciavam os arautos que havia maioria
absoluta na Madeira e, de novo para o PSD!
Mas
como a maioria era conseguida por uma unha de «porco» vai de exigir, e muito
bem, a recontagem dos votos.
E,
a surpresa chegou!
Após
a recontagem dos votos e após se ter verificado que o que constava das actas
das mesas de voto não era igual ao que foi comunicado ao Ministério da
Administração Interna, a CDU elege mais um deputado, ou seja, o PSD
perdeu a maioria absoluta.
Actualização
(mais surpresas): Pouco depois das 20h00, saía a primeira notícia: o PSD perdeu
a maioria absoluta na Madeira e a CDU conquistava mais um deputado . Porquê? A
assembleia de apuramento geral dos resultados eleitorais das regionais de
domingo recontou os votos e o PSD ficava nesta altura com 23 e não os 24
deputados que garantiam a maioria absoluta celebrada no domingo. Em
contrapartida, a CDU passava de dois para três deputados.
A
mudança na atribuição de mandatos aconteceu, explicava-se na altura, por um
engano numa das mesas de votos em Santa Cruz, onde se introduziu no domingo
mais 100 votos ao PSD. Durante a assembleia de apuramento desta terça-feira, as
actas foram revistas e foram contados votos de algumas mesas do Funchal, Santa
Cruz e Ponta do Sol. A verificação mudou o resultado provisório de domingo à
noite - a CDU saía a ganhar neste primeiro momento, o PSD nem por isso.
Depois,
novo volte-face: pouco minutos antes das 22h00, anunciava-se nova recontagem
dos votos . O juiz que preside à assembleia de apuramento dos resultados das
eleições regionais da Madeira reconheceu que um erro no programa informático
baralhou a atribuição de mandatos. O programa não contabilizou a votação do
Porto Santo, fazendo as contas apenas com os resultados da Madeira.
O programa informático «não assumiu»???
Não assumiu? Mas que porcaria de programa ou será incompetência dos serviços?
Os ditos erros informáticos não são mais que erros humanos, erros dos programadores e utilizadores.
ENTENDES COCHINO?
Refeitas
as contas, tudo igual a domingo: a maioria absoluta regressava ao PSD - é a 11ª
consecutiva que o partido obtém na Madeira. Por sua vez, a CDU ficava com
apenas dois deputados na Assembleia Regional.
O
erro da primeira recontagem foi detectado já depois de o edital que anunciava a
perda de maioria do PSD ter sido afixado e das declarações de vitória da CDU,
que falava de um dia inesquecível para a Madeira e para os madeirenses. Os
sociais-democratas detectaram o erro relativo à votação no Porto Santo e
alertaram o juiz da assembleia de apuramento, que reconheceu que os números não
batiam certo.
Foi
nessa altura que se percebeu que, ao fazer a distribuição de mandatos através
do método de Hondt, o programa informático apenas assumia a votação da Madeira
e deixava de fora o Porto Santo.
A reviravolta voltou a dar a maioria absoluta
ao PSD, que chegou a admitir recorrer para o Constitucional quando saiu a
primeira notícia.
Agora é a CDU que se prepara para recorrer - e pede a
recontagem total dos votos.
MELHOR
QUE TODA ESTA TRAPALHADA NEM NO BIAFRA!
SOMO
ÚNICOS NAS VIGARICES E INCOMPETÊNCIAS!