não
é esmola, é para comer
O homem pediu a
cerveja e bebeu pela garrafa, ciente da pouca
higiene da tasca onde tinha
entrado. Não conseguia aguentar mais
uma reunião. Estava a desesperar com a
humidade e depois, sem
saber nada do seu país, sem acesso ao Facebook ou
twitter,
estava órfão de notícias. O miúdo chegou, sorriu e, num inglês
impecável, pediu uma sandes. O homem acenou ao dono da tasca.
O sorriso do
miúdo manteve-se.
Não, não era escola, era comida.